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terça-feira, 28 de junho de 2016

A Gleisi Consignada e o meu pobre dinheirinho




Por Zezinho de Caetés    

Amigos, voltei! O São João, exceto para aquelas cidades onde o poder público se dispôs a pagar por um Safadão da vida, até o número de bombas entrou em crise. Ou seja, nem São João aguentou a herança maldita do PT.

E, hoje, mesmo já tarde, não poderia deixar de transcrever um texto do Ricardo Noblat onde ele clama no título “Não chore pelo PT”. E eu não choro, a não ser de raiva, depois que descobri ter feito doações ao partido e à Gleisi Hoffmann, quando estava mais precisado.

Estou procurando os advogados de aposentados que se endividaram no Crédito Consignado para ver se recupero  pelo menos parte do que doei de forma espúria ao PT e seus asseclas. Quando vir a “Narizinho Arrebitado”, na Comissão de Impeachment, não sei se desligarei ou chorarei, quando sei que seu marido levou R$ 7 milhões, onde estão uma parte do meu contado dinheirinho.

Hoje, estava lendo nas redes sociais o que alguém perguntou à Gleisi Consignada: “E aí senadora, vai à Comissão do Impeachment hoje ou vai à cadeia levar cigarro para o maridão?”. Eu não sei qual foi a resposta, mas, eu gostaria de ter feito a mesma pergunta. Pensei que ela iria levar o cigarro, porque, o que ela iria dizer na Comissão? Que vai restituir meu dinheirinho? Ou que o culpado de tudo é o Michel Temer? Ledo engano. Ela compareceu à comissão e ao Senado e não disse onde devo cobrar meu dinheirinho

No entanto, pensei que a Comissão ontem seria imperdível, porque a Gleisi Consignada, devido à Dilma ainda não ter se manifestado a favor do seu marido, iria dizer que metade da minha grana foi para Dilma fazer os cabelos e comprar uma bicicleta nova para andar em Porto Alegre. Não o fez. Quem sabe hoje? 

Mas, agora fiquem com o Noblat que eu vou ver se retiro o cheiro de fumaça para acompanhar a louca política nacional e internacional (lembram do que fez o Reino Unido?).                  

“Para Hiroo Onoda, a 2ª Guerra Mundial só terminou no dia 9 de março de 1974 quando ele emergiu da selva da ilha Lubang, nas Filipinas, e se rendeu ao seu superior, o major Yoshimi Taniguch, que lhe ordenara 30 anos antes resistir até à morte.

Depôs a espada e o rifle ferrolho Arisaka, em perfeito estado de revista. Vestia um gasto uniforme de soldado. De volta ao Japão, foi recebido como herói.

Onoda alistou-se com 20 anos para servir ao exército imperial japonês em guerra contra os Estados Unidos, a União Soviética, a Inglaterra e demais países aliados. Foi enviado a Lubanga para evitar que a ilha caísse em mãos inimigas.

Como ela caiu, ele e mais três soldados se refugiaram nas montanhas para resistir. Dois morreram. Onoda não acreditava que o Japão fora derrotado.

Talvez fosse o caso de Lula procurar Dilma para informá-la que a guerra contra o impeachment acabou, e que ela, ele e o PT foram derrotados. Ao contrário de Onoda, Dilma não recebeu ordem do seu superior para resistir até à morte.

Resiste por teimosia. Lula está em outra, negociando a salvação da própria pele.  O PT estima suas perdas que podem ser maiores do que supõe.

O que menos interessa ao PT é o que Dilma promete caso sobreviva ao julgamento do Senado e retorne ao cargo: um plebiscito para que o brasileiro decida se quer antecipar a eleição presidencial de 2018.

Plebiscito ou referendo nem sempre é a melhor solução. Milhões de ingleses arrependeram-se do referendo que decidiu pela saída do Reino Unido da União Europeia.

Em seu pior momento desde que foi fundado, o PT está condenado a perder as eleições municipais de outubro próximo. Como poderia ganhar uma eleição presidencial?

De resto, por que o Senado devolverá o poder a Dilma se ela acena com a possibilidade de não governar até o fim do mandato? Não devolverá. O melhor seria que Dilma se rendesse sem provocar mais danos ao país.

Bastam os danos que provocou legando ao presidente interino a herança maldita de mais de 11 milhões de desempregados. Bastam os que o PT também provocou – entre eles, a corrupção que contaminou todo o aparelho do Estado e suas relações com sócios e fornecedores privados.

O que a Lava-Jato já descobriu empurrou o Brasil para o cume dos países mais corruptos. O que começa a ser descoberto poderá catapultar o PT para a galeria dos partidos mais cruéis com o povo.

Que tal um partido capaz de roubar parte do salário de funcionários públicos, pensionistas e aposentados endividados que para manter suas famílias recorriam a empréstimos consignados cujas prestações são descontadas automaticamente em folha de pagamento?

Na semana passada, Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-ministro do Planejamento do governo Lula, ex-ministro das Comunicações do governo Dilma, foi preso sob a suspeita de ter sido um dos chefes da organização criminosa que arrecadou entre 2009 e 2015 algo como R$ 100 milhões em propina para financiar o PT e enriquecer seus caciques.

De cada um real pago mensalmente por um servidor público como taxa de gerenciamento do seu empréstimo, setenta centavos iam parar nos cofres do PT.

Roubar dinheiro de quem trabalha para ganhá-lo? Um partido, aqui, nunca ousou tanto.


“Chorei por mim e por meus amigos. Tem várias maneiras de ser assaltada”, comentou a servidora pública Ana Gori, de Brasília, endividada há 16 anos.”

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