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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

A semana - Dilma ataca de novo, a Petrobrás balança e os paulistas ficam sem banho!




Por Zé Carlos

Foram tantas as emoções e tanta vontade de rir, que ao se aproximar o carnaval, eu lembrei da velha marchinha do Zé Kéti, que dizia: “Quanto riso, oh quanta alegria, mais de 1000 palhaços no salão...”, que ao ser tocada pelo conjunto do meu colega de turma e professor, José Tenório Duarte, em Bom Conselho, ninguém ficava sentado nas mesas, e passávamos todos a dar voltas no salão, imitando o passo do Wilson do Correio, que faleceu esta semana, e aqui, sempre lembrando dos momentos alegres de sua vida, eu transmito meus sentimentos aos familiares.

E não era para menos. A Dilma voltou a falar e vocês sabem, que quando ela fala, o riso é quase certo. Não é nem mais pelo que ela diz, pois já ninguém está interessado pela irrelevância das suas ideias para a realidade, e sim, pelo seu comportamento quando seus assessores dizem a ela que está sendo filmada, e que pode aparecer no Jornal Nacional. Ela treme nas bases só de pensar no Williams Boner, mesmo que a Patrícia Poeta não esteja mais lá.

Nessas horas, o que ela faz de melhor é passar pitos nos subordinados e assessores, como se eles fossem culpados de sua burrice e falta de informação. Desde quando ela chamou Toritama de Ibotirama e culpou a assessoria por isso, que eu já sabia que ela iria perder as eleições em Pernambuco, para o governo do Estado. Não deu outra, o povo pernambucano respondeu: “Ibotirama é a mãe!”. E deixou o Humberto a ver navios. Nesta linha deve ter confundido São Paulo com São Lunguinho, ao dar 3 pulinhos, lá na Avenida Paulista. São Paulo também deu o troco. Elegeu Alckmin, mesmo sem tomar banho e morrendo de sede, enquanto o Padilha levava o maior sabão. Infelizmente, em Minas ela deve ter acertado o nome da Capital e não chamou Belo Horizonte de Belo Monte. Eu estou doido que ela chame o Brasil de Terra de Santa Cruz, para ver se o pessoal decide não votar mais nela, mesmo com o risco de perder o Bolsa Família, ou em candidato que ela apoie.

Nesta semana que passou ela não errou um nome só. Ao tentar enganar o público com um daqueles teleprompters tipo Obama, com o qual todos acham que a pessoa está falando de improviso, quase nos matou de rir, quando o encarregado de rolar o “improviso” o fez mais devagar do que seu governo. Ela não teve dúvida, e em plena solenidade, onde se reuniu o maior ministério do mundo, fez aquela pose de quem nos faz morrer de rir e rasgou o verbo: “Eu vou preferir ler meu improviso!”. Para ser justo, ela não falou assim, mas, mais ou menos assim. No entanto, eu justifico a interpretação pelas performances anteriores e por ser esta coluna, um lugar de humor.

Não consegui ouvir até o final do discurso improvisado. Até onde fui, parecia que estava repetindo o da campanha. Até agora não li nada do Aécio sobre o discurso, talvez por falta de informação ou porque ele ainda deve estar rindo até agora. Espero que ele não leia esta coluna, senão a oposição poderá morrer de rir e a Dilma continuar tossindo.

E vocês sabiam que, nesta semana de tantas emoções, a Petrobrás balançou por causa do balanço? Para aqueles que são noviços nesta área, da mesma forma que as ancas das brasileiras mexem e são apreciadas prelos gringos, as empresas que se envolvem com eles, tem que se balançar direitinho. Se o balanço é, como aquele divulgado pela nossa ex-maior empresa, algo onde não se consegue mostrar quanto foi roubado durante um período de tempo, os gringos, e até alguns brasileiros, que tiveram a infeliz ideia de não vender as ações da Petrobrás logo que souberam que a Dilma era presidente do Conselho de Administração, correm para vendê-las, antes que haja uma crise de abastecimento de papel higiênico e valha a pena usá-las como substituto. Resultado, a Petrobrás hoje vale tanto quanto a mercearia de Zé Basílio, na qual comprei muito, lá em Bom Conselho.

Não riam por enquanto, porque, quando a Dilma falou no superencontro ministerial, todos esperavam que ela viria dizendo: “Petrobrás, os seus problemas acabaram...”. No entanto, que fez ela? Comecem a rir. Disse: “ ... a realidade atual só fez reforçar nossa determinação de dotá-la da mais eficiente estrutura de governança e controle que uma empresa estatal ou privada já teve no Brasil”. Podem rir à vontade se entenderam bem, ela quis dizer: “Agora vamos fechar a porta, porque a casa foi roubada”, sem perguntar se lá dentro ainda havia algo de valor. E realmente, não havia, a não ser a Graça. Ainda estão vivos?

Então eu lhes prometo uma boa e risonha morte se eu continuar a desfiar as besteiras e porcarias que ela ainda cometeu neste discurso. Imaginem que ela disse “estamos tomando todas as ações cabíveis para garantir o suprimento de energia”. Depois de 12 anos? Tenham dó! A solução mesmo seria ela dizer o que dizíamos, quando era criança lá em Bom Conselho, e queríamos mentir para nossa mãe: “Eu quero que um raio caia em minha cabeça se eu estiver mentindo!” Hoje teríamos apenas uns 10 ministros em condições de levar a mentira adiante, pois Deus não brinca em serviço, nem seus raios. Seria a solução completa? Claro que não, porque pelo menos 30 deles estavam na reunião para fazer figuração, e não apitam nada, os inocentes.

Se quiserem rir mais vejam o que é “superávit primário” (*), e descansem um pouco para ver a orientação principal à multidão de ministros que a cercava: “Nós não podemos permitir que a falsa versão se crie e se alastre.” E continuou pedindo que eles não deixassem que nenhuma mentira prosperasse no Brasil. Ninguém se manisfestou, a não ser o homem que rodava o teleprompter, que sussurou: “Ainda bem que ela pediu prá ler, pois depois poderia dizer que mentiu, por que não rodei rápido a mentira”.

Esses assuntos já seriam suficientes para cumprir o papel semanal desta coluna, que é fazer com que nossos parcos leitores comecem a semana rindo, mas, no Brasil de hoje cada semana, quando se trata de humor, parece interminável. Fora o bumbum da Paolla Oliveira (mais comentado do que o vestido da Katia Abreu na posse da Dilma) e as eleições para presidente das casas congressuais, ainda tem o filme do UOL. Lembram?

Na eleição para presidente da Câmara os produtores não tocaram, nem no belo bumbum da Paolla, por motivos óbvios. A semana, para eles vai até sábado. Já que a minha se prolonga até a segunda-feira da próxima, eu tenho que tocar, pelo menos, nas eleições no Congresso, que, como todos sabem, ocorreu ontem e foi uma briga de foice no escuro, para ver quem seriam os mandatários do nosso Parlamento para o período que a história poderá lembrar como o de mais um impeachment. Eu ainda lembro do de Collor. Não que eu queira isto para ela, porque, se a Dilma sair, quem protagonizará nossa coluna semanal? Mas, pelos resultados, parece que não tem jeito. Só falta agora ela aparecer em cadeia (saiu sem querer) nacional e dizer: "Não me deixem só!". Esta será a senha para que os Caras Pintadas encham as ruas. Também, venhamos e convenhamos, alguém que cria o Dia Nacional do Milho numa crise dessa, está se arriscando muito. Deveria ter criado logo o Dia Nacional da Mentira. Simplesmente, porque já existe, embora na data errada: 1º de abril.Quando é mesmo o dia do aniversário do Lula?

O mais importante, fora a impagável intervenção da Dilma que vocês devem ver, no filme, é a seca no estado de São Paulo e suas consequências. Alguém diz que os paulistas serão conhecidos agora pelo mau cheiro, já que, ficarão 5 dias sem água e 2 dias com, durante a semana, o que implica a diminuição dos banhos. Eu, e todo meu Bom Conselho querido, conhecemos a Ana Luna, a quem considero natural da cidade, embora tenha nascido em São Paulo, para onde seus pais foram na época em que a seca era no nordeste. É uma das nossas melhores escritoras e A GAZETA (jornal escrito da cidade) que sempre a publica, em seu último número, colocou uma nota na  qual sente a ausência da Ana, no último Encontro de Bonconselhenses. Eu me recuso a admitir que o motivo da ausência seja o rodízio da água em São Paulo. É impossível imaginar, Ana, com sua beleza, fedendo a paulista.

Bem, por hoje é só, pois aqueles leitores mais renitentes ainda têm um P.S. para ler sobre o superávit primário, e eu não sei se resistirão a mais risos. Fiquem com o pequeno resumo do roteiro dos produtores do UOL,  vejam o filme e entrem na semana com um superávit primário de humor.

“Na semana, os paulistas tiveram que lidar com a ameaça de um rodízio de água e, na Petrobras, o que faltou foi transparência.”


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(*) Eu já acredito quão fortes são os meus leitores para aguentarem rir mais um pouquinho com o discurso da Dilma. Ela disse lá pelas tantas: “Nós reduzimos o resultado primário para combater os efeitos adversos desses choques sobre a economia e proteger a população.” Ela quer falar do “superávit primário”. Vejam, não tecnicamente, o que ele significa.

Lá em Bom Conselho havia uma família que gostava de tomar dinheiro emprestado, igual faz o governo brasileiro, em nome do Brasil. Até aí, tudo bem enquanto ela usava o dinheiro para comprar equipamentos e suprimentos para aumentar sua produção e dar de comer aos seus componentes. Até que um dia, vendo uma família que comia melhor do que ela, tentou imitá-la. O que fez nosso chefe de família, já devedor. Tomou mais empréstimo e a família começou a comer quase três vezes por dia. Passado algum tempo os credores bateram em sua porta. Então ele disse, não tem problema, está aqui o dinheiro dos juros, e não se incomodem que estou fazendo um “superávit primário” para pagar a dívida e tudo no final dará certo.

O que queria ele dizer? Apenas que a diferença entre o que recebia e o que ele gastava era negativo ou positivo; se positivo, seria um superávit, se negativo um déficit. Os credores, agora seguros e confiantes continuaram a emprestar, até que, num belo dia, estourou uma crise, lá pelo lado de Rainha Isabel, e o que ele vendia naquela feira não era mais suficiente para cobrir as despesas da família. Ele, ao invés de apertar o cinto, talvez porque não quisesse perder o “voto” da mulher, começou a se endividar mais ainda, com a desculpa de queria “proteger a família de resultados adversos”, o superávit primário foi para o beleléu.

Ao saber disso os credores bateram em sua porta outra vez querendo o deles. Então, o pai mandou um filho seu, risonho que só (obrigado Zezinho), para enganar os credores, dizendo que no próximo ano teria “superávit primário” outra vez. Se me entenderam, quem deve e não tem superávit, por querer dar mais comida aos filhos, sem ter ganhos suficientes, leva toda a família a falir no futuro. Dizem que esta família já deixou Bom Conselho com uma mão na frente outra atrás. É isto hoje que a Dilma deveria esperar do Brasil, tentando fazer milagre sem força de santo.

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