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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Vem para o Capitalismo você também, vêm!!!!




Por Zezinho de Caetés

Já disse aqui que em certa época da minha vida, estudei Economia, num curso pequeno mas esclarecedor. E isto me ajudou a ir da esquerda para direita, quase num piscar de olhos, sem nem saber o que era direita nem esquerda, a não ser, quando pensava que chuto com o pé esquerdo.

Mas, não foi só por causa do curso e sim pelo andar da História. Se considerar a esquerda, de uma forma um tanto simplista, como aqueles que pensam que as soluções melhores para vivermos tem que vir de um ente coletivo, já se descobriu que é a forma mais ineficiente de lidar com a sociedade. Basta citar União Soviética, Coreia do Norte, Cuba e tantos outros que embarcaram na aventura socialista esquerdizante. Não há dúvida, a esquerda quando não mata, esfola.

Enquanto, se considerar a direita, também de forma simplista, como formada por aqueles que tem confiança em que os indivíduos, interagindo de acordo com seus princípios e valores, são capazes de construir instituições que melhoram a vida da sociedade. Exemplo? Europa, Estados Unidos e até mesmo os ex-socialistas China, Rússia (e talvez Cuba, daqui a pouco), e outros que tem confiança no indivíduo principalmente através de sua melhor criação, no campo econômico que é o chamado Mercado ou capitalismo. Não há dúvida também, a direita quando não melhora a sociedade, é por causa da esquerda.

E agora nos voltemos para o Brasil. O que somos? Socialistas ou capitalistas? Até agora nenhum dos dois. Somos ou fomos patrimonialistas, clientelistas, fisiologistas, sindicalistas, corporativistas e, como diz o Rodrigo Constantino em texto abaixo transcrito (“Quem teme o novo?” – O Globo – 29/09/2015), e flertamos com o socialismo. Mas, nunca chegamos nem perto de um capitalismo liberal. Por que não fazer a verdadeira “revolução” e agora passemos a tentar ser capitalista.

Por que não transformarmos o Bolsa Família numa Bolsa Trabalho? Por que não transformarmos a Petrobrás, numa S.A., para explorar a riqueza do Petróleo para os brasileiros ao invés de ficar nos iludindo, de que o Pré-Sal vai salvar nosso povo da ignorância? Por que não enxugamos o Estado deixando-o com as funções básicas, ainda imprescindíveis para este comedor de impostos, e no Brasil, vomitador de propinas?

Algum tempo atrás falei sobre o Partido Novo, que surgiu agora, mesmo antes de surgir a REDE de Marina, onde os brasileiros vão querer se deitar e esperar as benesses do Estado, e agora veio um que é o PMB (Partido da Mulher Brasileira), uma excrescência óbvia. Bem, é melhor do que o que eu pensei que era, Partido Militar Brasileiro, mas, venhamos e convenhamos, nem a Marta Suplicy nem a Marina e nem mesmo a Dilma iriam para ele, esta última porque não seria aceita.

Então fiquemos com o Partido Novo que propõe se engajar na luta para termos um capitalismo liberal no Brasil, este país que tem um medo danado de capitalismo, talvez porque, se ele chegar vamos ver que temos que trabalhar para viver, e não só esperar as esmolas do Estado.

Fiquem com o Constantino, que eu vou verificar se volto à política ativa ou não. Quem sabe, um dia?

“Se a Petrobras fosse privada, por exemplo, não teríamos o petrolão, e o PT não teria quebrado a maior empresa do país

O Brasil vive uma daquelas crises severas, que pune de forma desproporcional os mais pobres, que ameaça os trabalhadores com o fantasma do desemprego, que assusta com a inflação fora de controle. O brasileiro fica mais pobre a cada dia, principalmente em relação ao resto do mundo. Medido em dólar, o salário médio já despencou quase 40% nos últimos meses. A quem culpar por mais essa desgraça?

A resposta imediata é Dilma. Foram, afinal, sua incompetência como gestora, sua arrogância e sua visão ideológica equivocada que jogaram o país nesse caos. Mas, afastando-se um pouco mais, fica claro que ela não é a única responsável. O PT também tem tudo a ver com isso, e os abusos e as “pedaladas fiscais” começaram no governo Lula, que é, ainda por cima, o criador da criatura. Logo, temos o grande vilão do país: o Partido dos Trabalhadores.

Mas podemos nos afastar ainda mais. Afinal, o PT não chegou ao poder do nada. Ele foi colocado lá, pelos votos. Ou seja, boa parte da população tem culpa no cartório, acreditou nas mentiras, no estelionato eleitoral, cedeu aos encantos do populismo, endossou a “nova matriz macroeconômica”, filhote de um arcaico “desenvolvimentismo” inflacionista. Não parece correto, portanto, eximir de responsabilidade aqueles que foram cúmplices do PT por meio das urnas.

E eis o ponto central aqui: os brasileiros insistem em modelos equivocados que delegam sempre ao Estado um poder desmesurado para ser a locomotiva do progresso e da “justiça social”. O resultado é, invariavelmente, decepcionante. Vimos isso inúmeras vezes se repetindo. O governo cresce, aumenta gastos e crédito, adota postura intervencionista na economia, e, após a fase inicial de prosperidade ilusória, vem a enorme crise produzida por um modelo irresponsável e ineficiente.

Boa parte disso pode ser explicada pelo fator cultural: o Brasil e o capitalismo liberal nunca se deram muito bem. Há grande tensão nesse relacionamento, a população desconfia do mercado, do lucro, e acaba depositando uma esperança ingênua no Estado, esquecendo que ele é formado pelos mesmos políticos detestados pelo povo. Os artistas e “intelectuais” ajudam a jogar mais lenha na fogueira, sempre cuspindo no sistema capitalista como se fosse o próprio capeta.

Esse preconceito ideológico anticapitalista tem sido o grande responsável por nossa incapacidade de migrar para o time dos países desenvolvidos. Não resta dúvida de que os tucanos são melhores do que os petistas, de que o PSDB é uma esquerda mais civilizada e que respeita em parte o mercado. Mas, ainda assim, a agenda do PSDB está muito distante do liberalismo que funcionou como alavanca para o progresso ocidental. Ainda concentra poder e recursos demais no Estado.

O Brasil testou vários “ismos”: somos mestres no corporativismo, no sindicalismo, no patrimonialismo, no clientelismo e até flertamos com o socialismo. O que realmente ainda não experimentamos foi mesmo o capitalismo liberal. O liberalismo — novo ou velho — passou mais distante do Brasil do que Plutão da Terra. Apesar disso, a esquerda insiste em jogar nos ombros do “neoliberalismo” a culpa pelos males que assolam o país, produzidos justamente pelo excesso de Estado.

Quem tem consciência disso sempre se sentiu órfão na política nacional, dominada pelos 30 tons de vermelho. Todos os partidos falam em mais Estado, no governo como uma espécie de “Messias salvador”. Os liberais, então, eram obrigados a votar no “menos pior”, no que mais perto do centro ficava. Mas nunca puderam votar com convicção, em um partido que efetivamente abraçasse o capitalismo liberal, com uma agenda que colocasse o indivíduo no foco, não o Estado.

Isso agora mudou. Foi homologado pelo TSE o Partido Novo, com o número 30, que clama por mais sociedade e menos Estado, que defende mais liberdade econômica e menos intervencionismo, que não teme enfrentar o vespeiro corporativista e prega privatizações. Se a Petrobras fosse privada, por exemplo, não teríamos o petrolão, e o PT não teria quebrado a maior empresa do país, depois de transformá-la numa fonte de recursos ilícitos para seu projeto de perpetuação no poder.


O Novo reconhece no empreendedor o grande criador de riquezas, e deseja reduzir os obstáculos estatais que dificultam esse processo dinâmico que leva à prosperidade. Quem pode ser contra isso? A quem interessa manter um sistema de privilégios estatais que beneficia apenas os “amigos do rei”? Vamos dar uma chance à liberdade! Vamos valorizar mais o indivíduo! Quem teme o Novo?”

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