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quinta-feira, 5 de março de 2015

Lulaboia, Araradilma e a elite golpista




Por Zezinho de Caetés

No último dia 03/03/2015, encontrei, no O Globo, um texto do Rodrigo Constantino, cuja finalidade era explicar, o que nunca entendi, o que seja “elite” quando o Lula fala sobre ela. O título do artigo é: “Elite golpista”. Pela sua ironia esclarecedora, eu o transcrevo lá embaixo, para aqueles, que, como eu, ficam doido para entender quem são “eles”, quando ele fala, e os coloca dentro da “elite”.

Houve um inglês que disse um dia ser “o patriotismo é o último refúgio dos canalhas”, e eu digo que “o pobrismo é um refúgio dos canalhas”, embora, não seja o último. Todos os regimes “fortes”, um eufemismo para ditaduras, têm como base o pobrismo, isto é, usam a maioria da população, abaixo de certo nível de renda para perpetrar as maiores canalhices com todos e se manterem no poder a qualquer custo.

Isto aqui no Brasil é rotina desde Getúlio Vargas, passando pelo regime militar, entrando por Sarney e descambando no FHC e, enfim, no PT, doença que atualmente assola este país. Então só resta a arma da ironia que o Constantino usa aí embaixo, para esclarecer os sedentos de conhecimentos.

No entanto, ele não é justo quando diz que o Brasil é dominado pelas elites desde Cabral. Não, isto já era um fato desde a Idade Média, ou antes, quando o Brasil, era habitados pelos seus verdadeiros habitantes, os índios, que já praticavam a justiça social mandando as mulheres trabalharem enquanto eles ficavam na rede, esperando a próxima cópula. Quando Cabral chegou, o que houve, foi apenas uma troca de elites, e um troca da rede por camas.

Penso que ainda não foi descoberto, mas, se procurarem, lá para as bandas de Caetés, já devem existir inscrições antigas, na pedra, da passagem por lá de algum ascendente do Lula, que comandava a massa e segurava a pança. Se já soubessem escrever saberíamos até seu nome, que provavelmente seria Lulaboia, o índio sem nenhum caráter.

A elite era formada naquela época, já pelo PT, o Partido da Taba, e o Lulaboia era seu chefe. Conta-se que, certa feita, ele vendo que a aldeia estava insatisfeita com seu comando, colocou em seu lugar uma índia, a Araradilma, que a única coisa que sabia fazer era cozinhar mandioca. No entanto, o Lulaboia, para convencer a maioria dizia que ela era a maior gerente que a tribo já tinha tido. E ela ficou lá por muitos anos, até brigarem, e o Lulaboia começar a conspirar contra ela.

Isto foi apenas a pré-história do lulismo, que, qualquer dia eu conto com mais precisão, com as pesquisas que estou fazendo in loco. Então, qualquer semelhança hoje entre Lula e Dilma e os chefetes daqueles habitantes pré-históricos de Caetés, não é mera coincidência.

Fiquem com o texto, também irônico, do Constantino, que eu estou me preparando para vaiar a Dilma, no pronunciamento do Dia Internacional da Mulher. Será uma preparação para o dia 15. Não esqueçam.

“Os banqueiros e empreiteiros ficaram para trás, catando migalhas, enquanto os garis e as empregadas domésticas chegaram ao topo da hierarquia

Li neste fim de semana uma entrevista no jornal com um ex-ministro que dá nome a um bem-sucedido plano de combate à inflação da década de 1980, na qual ele acusa, repetindo o discurso oficial do governo, que as elites não suportam a ascensão dos pobres e nutrem ódio ao PT por isso. Confesso, como presidente da ONG Elite Golpista Opressora (EGO), que o ilustre economista descobriu nossa conspiração.

Desde Cabral o Brasil é dominado pelas elites. Apenas com a chegada do PT ao poder isso mudou. A partir de 2003, são os pobres que estão no comando do país. Os banqueiros e empreiteiros ficaram para trás, catando migalhas, enquanto os garis e as empregadas domésticas chegaram ao topo da hierarquia. E isso nós da EGO não podemos admitir!

Alguns tentam argumentar que não é bem assim, que os petistas são os “novos ricos”, frequentadores do hospital particular mais caro do país, usuários de jatinhos e todo o conforto que só o capitalismo pode oferecer. Mas é pura intriga da oposição. Em nome da sinceridade, vamos admitir: aquilo que não digerimos mesmo é a vida fantástica que o PT propiciou aos pobres brasileiros.

Onde já se viu? Onde isso vai parar? No modelo cubano, onde os pobres vivem exatamente como os demais, na fartura completa? Não vamos aceitar isso. Os pobres brasileiros sob o PT estão com uma qualidade de vida de fazer qualquer sueco morrer de inveja. O transporte público está uma maravilha, o SUS é quase perfeito, a segurança nas comunidades é absoluta. Isso é um ultraje para nós, golpistas da elite!

Vimos nesses dias uma grande paralisação de caminhoneiros revoltados com o aumento do combustível. Mas sabemos que os caminhoneiros são parte dessa elite abastada e golpista. Se analisarmos a vida dos mais pobres mesmo, veremos que tudo mudou para melhor. Ninguém sente a inflação de 7,5% no bolso, pois ela só afeta os mimados burgueses consumistas. Pobre pode simplesmente trocar carne por ovo e, pronto: a inflação desaparece.

A EGO não aguenta mais esse paraíso construído para os mais pobres à custa dos ricos. Os banqueiros vão viver de que se o governo resolver reduzir novamente os juros? É verdade que ele está no patamar mais alto dos últimos anos, mas fica sempre a angustiante dúvida no ar. E os empreiteiros? Como poderão comprar o leite das crianças sem o “petrolão”, que é obra do FH? Imagina se o PT acabar de vez com os “malfeitos”, como promete desde 2003: como a elite vai sobreviver?

Aécio Neves teve 51 milhões de votos na última eleição. Dilma venceu sem mentir, sem estelionato eleitoral. Colocou em prática tudo aquilo que prometeu na campanha. Não importa. As elites que a EGO representa estão furiosas, não com um suposto golpe da presidente, mas com suas medidas populares que tanto ajudam os mais pobres. É isso que nos tira o sono. Somos 51 milhões de ricos da elite nesse Brasil que mais parece uma imensa Suíça. Queremos arrocho salarial já. Queremos aumento de gasolina, de juros, de tarifas de energia. Por que Dilma nos ignora e faz tanto pelos mais pobres?

Por essas e outras temos espalhado por aí a ideia do impeachment. É verdade que Collor, atual aliado do PT, sofreu impeachment e que isso teve muito a ver com a pressão popular liderada pelos petistas. Mas naquela época não era golpismo, pois era o povo contra a elite. Agora é golpismo, pois é a elite contra o povo. Que seja. A EGO vai continuar espalhando a ideia por aí, pois não dá mais para conviver com tantos pobres melhorando de vida. Não vamos permitir que o Brasil seja tão próspero quanto a Venezuela!

Com receio do nosso golpe, o ex-presidente Lula já convocou até o “exército de Stédile”, o líder do MST. Isso sim é constitucional. Sobre o MST, trata-se apenas de um “movimento social” legítimo, que invade, quer dizer, ocupa terras produtivas pois precisa fazer a reforma agrária nos moldes do Zimbábue, nem que seja na marra. Apenas nós da elite insensível temos esse apego bobo à propriedade privada.


Lula está fazendo seu papel de defensor da democracia e da Petrobras. Trata-se não de um agitador irresponsável, mas de um grande líder das massas. Por isso odiamos tanto o ex-metalúrgico. Pois só se preocupa com os mais pobres, e não liga para aqueles que possuem triplex no Guarujá ou circulam por aí de jatinho. Os petistas são muito abnegados e altruístas, e isso é revoltante. Está na hora de dar um basta. Está na hora de resgatar o poder novamente. Marchamos sob a liderança do ícone da elite branca, o ex-ministro Joaquim Barbosa. Elite opressora unida jamais será vencida!”

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