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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

A semana - Paris em chamas, Cunha se queima e Dilma chora por Jihadi John




Por Zé Carlos

E chegamos ao final de mais uma semana. Penso que todos os meus leitores estão vivos e podemos continuar. Não tenho nenhuma informação se alguns deles são franceses ou estavam em Paris na última sexta-feira feira 13, quando voltamos à barbárie. Foram mais de 100 mortos, somente porque estavam onde queriam estar, sem nenhuma culpa. Esta é a verdadeira face do terrorismo, entre todas as suas faces. Os mortos são, quase sempre, inocentes. Menos aqueles que deveriam morrer sozinhos porque são terroristas. Infelizmente, terrorismo não rima com humorismo, para que esta coluna desça aos detalhes do Desastre de Paris. Será que se fizéssemos isto encontraríamos alguma coisa engraçada, além da própria situação de espanto que vivemos, quando isto ocorre? Eu acho que não. Portanto, voltemos ao Brasil.

E voltando ao Brasil, embora não saindo do tema do terrorismo, porque a Dilma, nossa musa, foi a única que conseguiu rimar este palavrão com humorismo. Duvidam? Então vejam o que ela falou do Estado Islâmico, sim, aquele movimento religioso/terrorista que procura deixar o mundo todo de joelho e com a bunda prá cima. Em Nova York, ano passado, na 69ª Assembleia-Geral da ONU, disse, tentando defender a entrada do Brasil no Conselho de Segurança, daquele, quase inútil, organismo internacional, disse:

“Vocês acreditam que bombardear o Isis [Estado Islâmico] resolve o problema? Porque, se resolvesse, eu acho que estaria resolvido no Iraque, e o que se tem visto no Iraque é a paralisia.”

Quando os membros da ONU, que sabiam o que é o Isis, já começavam a rir, ela disparou:

“Hoje a gente querer simplesmente bombardeando o Isis dizer que você resolve, porque o diálogo não dá. Eu acho que não dá, também, só o bombardeio, porque o bombardeio não leva a consequências de paz”.

A risadaria já era geral, quando ela arrematou:

“É minha obrigação defender que isso [a invasão do Iraque em 2003] não se repita. Que não se faça ações fora do âmbito da legalidade da ONU.”

Dizem que até o embaixador brasileiro na ONU começou a gargalhar, quando pensou no estelionato eleitoral que ela estava aprontando para ganhar as eleições e continuar negociando com o Estado Islâmico. E todos sorriam porque aquilo era apenas mais um show de humorismo para Obama ver.

Semana passada, quando todos esperavam da Dilma uma declaração coerente com as anteriores a favor do diálogo com o Estado Islâmico, e ela se saiu com esta:

“Consternada pela barbárie terrorista, expresso meu repúdio à violência e manifesto minha solidariedade ao povo e ao governo francês”

Ou seja, até o povo francês entrou no estelionato eleitoral de nossa musa. E quando meus leitores lembrarem do seu passado, de terrorista de fancaria, bolarão pelo chão de tanto rir. E o nosso Itamaraty, sim nosso corpo diplomático, talvez, liderado pelo Top-Top Garcia, enviou ao mundo a seguinte nota:

“O Governo brasileiro manifesta sua profunda consternação pela série de bárbaros atentados ocorridos na noite desta sexta-feira em Paris, que resultaram em várias dezenas de vítimas, entre mortos e feridos.

Ao mesmo tempo em que transmite suas condolências aos familiares das vítimas e empenha sua plena solidariedade ao povo francês e ao Governo da França, o Brasil condena os ataques nos mais fortes termos e reitera seu firme repúdio a qualquer forma de terrorismo, qualquer que seja sua motivação.”

Acho que a única coisa que falta nesta nota é dizer que a Dilma, gostaria muito de sentar à mesa para negociar com o Estado Islâmico, e propor que eles ataquem o Congresso antes que o Cunha aceite o seu pedido de impeachment. Seria cômico se não fosse trágico.

Entretanto, agora voltando mesmo ao nosso país, onde o riso é garantido, vários shows foram realizados para nosso deleite hilariante. E, mais uma vez, o Lula brilhou, todavia, o Cunha não ficou atrás.

Lula, depois que depôs a Dilma, não perde uma oportunidade de fazer graça. Agora, ele quer porque quer que o Levy, o Caído, deixe o cargo para ele colocar o Henrique Meireles, sim, aquele que foi Presidente do Banco Central na época de Palloci, para garantir o estelionato eleitoral impresso, que foi a Carta aos Brasileiros. Todos sabem que Lula já vinha de várias eleições perdidas e não aguentava mais perder, sob pena de voltar direto para sua terra natal. Como ele odiava FHC, de quem já tinha levado surras e mais surras, e disse, ou deve ter dito: “Este povo é ingrato. Só gosta de gente que tem diploma. Então, se eu disser que vou agir como quem tem diploma, então eles vão me eleger na certa!” Pensado isto, partiu para a ação e prometeu que iria fazer a mesma coisa que o FHC vinha fazendo. Resultado, ganhou as eleições. E cumpriu isto por alguns anos, até que botou as manguinhas de fora e criou o mensalão, do qual ele ficou horrorizado, quando alguns dos seus grandes amigos foram parar atrás das grades. Foi aí que ele levou o povo ao delírio, contando sua principal piada: “Eu não sabia de nada!”

E, para ser justo, até agora ele não sabe de nada. Até agora, foi o homem mais traído na história deste país. O Zé Dirceu, o Delúbio, o e outros traidores, fizeram tudo pelas suas costas. E agora, já se sabe que não foram só os colegas do PT. Até sua família agora o trai. Um dos filhos dele, recebeu 2,5 milhões de reais para fazer algo sobre o que ele não sabia de nada, dando origem a certa desconfiança da Polícia Federal. Oh filho cruel! Nunca disse nada ao Lula. Igual ao Eduardo Cunha, Lula tem uma fortuna mas não sabe que tem, pois se considera pobre e ama os pobres mas do que Jesus amou. Oh pobreza cruel! Chegaram a inventar que ele recebia para fazer palestras, quando ele jura de pé junto que tudo que fazia era tentar imitar o Nazareno no Sermão da Montanha. E hoje, vive a repetir pelo país afora: “Bem aventurados aqueles que têm fome e sede de Justiça, que eles serão saciados.” E, pergunta, “por que este Sérgio Moro não se sacia nunca?” Oh juiz cruel!

Por falar em juiz, lembramos de alguns shows humorísticos dados por membros do nosso pode Judiciário. E não vou aqui me referir nem ao do Toffoli, para não matar meus leitores de riso antes do final, e sim do Lewandowski, sim, aquele mesmo que no julgamento do mensalão  divergia tanto do Joaquim Barbosa, quando este queria botar o Zé Dirceu na cadeia, que declarou que o STF estava votando com a faca no pescoço, faca esta colocada pela opinião pública, ou seja, queriam dar um golpe na instituição, só porque, segundo ele, a turma estava “tendendo a amaciar para o Zé Dirceu”. Pois é, ele, esta semana passada voltou à carga dizendo, numa palestra para universitários em São Paulo, aos quais pedia ajuda, como fazia o Sílvio Santos:

 “Com toda a franqueza, devemos esperar mais um ano para as eleições municipais. Ganhe quem ganhe as eleições de 2016, nós teremos uma nova distribuição de poder. Temos de ter a paciência de aguentar mais três anos sem nenhum golpe institucional.''

Quando os universitários descobriram que ele estava tentando dizer que o impeachment é um golpe, saíram sorrindo, pois preferem o Bicudo. Sem se contentar com o volume do riso, ele acrescentou:

“Estes três anos poderiam cobrar o preço de uma volta ao passado tenebroso de trinta anos. Devemos ir devagar com o andor, no sentido que as instituições estão reagindo bem e não se deixando contaminar por esta cortina de fumaça que está sendo lançada nos olhos de muitos brasileiros.”

Não e morrer de rir? Eu sei que é só uma piada do Lewandowsky, mas, para quem não sabe, fica pensando que ele nunca leu a Constituição do país e nem as leis relacionadas com o impedimento de um presidente no Brasil. Ou será que ele pensa que o Congresso é que estava com a faca no pescoço, quando deu um chute na bunda de Collor?

No entanto, o que mais me fez rir e penso que vocês também rirão, envolve o Eduardo Cunha, o presidente da Câmara, sim, aquele que ficou podre de rico vendendo carne enlatada e recebendo depósitos de gente que já morreu. Ele passou quase um mês, sendo assediado pelo Aécio e amigos, para aceitar o pedido de impeachment de nossa musa, a Dilma, coisa que defendo com unhas e dentes, para que ela venha em tempo integral para esta coluna. O PSDB, naquela época dizia que Cunha não era um santo, mas, poderia ser canonizado a qualquer tempo. Do outro lado, Dilma, Lula e o PT, dizia que Cunha não era santo, mas, no Instituto Lula, já havia comprado um oratório com sua imagem. No fundo, no fundo, a causa de tanta fé era o impeachment da Dilma.

Rezaram, rezaram e rezaram até que agora, o PSDB jogou o santo fora, o e o PT o botou de cabeça para baixo. Ou seja, ninguém aceita mais santo ladrão. Quando todos sabíamos que, se o Cunha conseguisse explicar como apareceu tanto dinheiro em suas contas sem roubar, se tornaria o “santo das causas impossíveis”. Eu, não me meto em política, mas, acho que Santo Expedito está longe de perder seu posto.

E é esta brigalhada entre Cunha e o resto do Congresso que é o tema básico do filme do UOL que abaixo apresentamos. Ele mostra, basicamente que, hoje, o Cunha para o PSDB é pior do que o Jihadi John, sim, aquele que degolava jornalistas para o Isis, e com o qual a Dilma queria negociar, ano passado, porque também gosta de piadas de humor negro.

Vejam abaixo o resumo do filme, pelos produtores do UOL, e logo a seguir vejam o filme. Sorriam, pois em semanas tristes como esta, rir, ainda é o melhor remédio.

“Na semana em que o PSDB descobriu que se apaixonou pela pessoa errada, houve também quem não abrisse mão desse amor bandido. Veja como foi o rompimento dos tucanos com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, depois de mais revelações sobre suas contas não declaradas na Suíça.”


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