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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Em Cima de Alexandre.




Por Carlos Sena (*)

Calma. Não é literalmente em cima de Alexandre, mas em cima da sua pertinente fala num dos “BOM DIA BRASIL”. Alexandre, o Garcia, tem esse viés de dizer o que queremos ouvir nem sempre na hora certa, mas no momento exato. Neste caso, o momento exato é o da EDUCAÇÃO e todo o seu “ôba-ôba”. Porque educação que vive de “Ôba-ôba” já deixou de sê-la faz tempo. Na fala do Garcia, ficaram claras algumas definições de educação emitidas por pessoas ligadas a educação, mas não necessariamente educadoras. Uma delas é o pouco uso da palavra PROFESSOR que alguns alunos chamam de “tio ou tia”. Muitos estão sublocando e verbalizando o termo  “educador”, “pedagogo”, para significar PROFESSOR. Porque segundo o articulista, “se nasce professor”! Com isto eu também concordo, bem como concordo que EDUCADOR seja o pai e a mãe e PEDAGOGO é uma formação importante, mas que não suprime o Professor. Professor é o que professa. Só professa quem tem o sentimento interior acerca de sua real vocação de professar, independente das condições. Segundo o Garcia, Professor é tão além de tudo isso que não deveria constar como profissão. Profissão seria Médico, Engenheiro, etc., professor não. Professor é e pronto. Qual o médico ou o engenheiro, físico, químico, etc., que não teve um Professor para inicia-lo na vida? Um Professor na visão de Alexandre e na nossa não é aquele que apenas cuida do saber formal, mas ele também interfere no desenvolvimento interior das pessoas. Professor é aquele que além da matéria que ensina, ensina modo de vida, decência, ética...

Portanto, em cima de Alexandre não custa nada fazer esse breviário. Porque há muita gente por aí se dizendo professora, mas que não passa de gente apenas com formação em Pedagogia ou em magistério, porque não passaram em outro vestibular de maior complexidade. Como se não fosse complexo ser professor! Assim, vale a pena lembrar aos pais que tenham cuidado com os professores que ensinam seus filhos. Eles poderão sê-lo no melhor sentido da palavra, mas há um risco muito forte de seus filhos estarem entregues a “topeiras” da educação. Aqueles que mal sabem ensinar a matéria curricular e ainda inoculam nas crianças preconceitos e outras formas de viver totalmente equivocadas no que concerne à inversão de valores e conceitos. Um Professor com “P” maiúsculo não tem dinheiro que pague, eu que o diga, pois tive excelentes professores nos meus tempos de Grupo escolar e de Ginásio.

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(*) Publicado no Recanto de Letras em 13/08/2014

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