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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Agora é prá valer: "Tchau, querida!"




Por Zezinho de Caetés

Que dia, o de ontem! Tinha que ser em agosto mesmo. É o mês da retirada de presidentes, em várias circunstâncias. E estas, para a ex-presidenta não inocenta, oficialmente, já eram previstas, sem querer ser repetitivo, pelo conjunto de sua obra.

Como já disse uma vez, a Dilma obrou demais para continuar na presidência, onde nunca deveria ter estado. Como diz o texto abaixo do Ricardo Noblat, foi o maior erro da vida do Lula, segundo o próprio. Ele a culpa até da morte do Eduardo Campos, e quem sou eu para desmentir um conterrâneo.

E foi de erro em erro que nosso conterrâneo Lula, agora, se encalacrou de vez. Ou vocês acham que, com aquela imagem que ele apresentou no julgamento de Dilma, junto do Chico Buarque, ainda encontre alguém para nele votar para alguma coisa. Só os petistas mais renitentes ou mesmo doentes, ou desinformados, que ainda existem, às pencas, no país.

Para mim não foi surpresa nenhuma. Basta ver o conjunto da minha obra aqui neste Blog e alhures. O fim não poderia ser diferente. Só não previ a Lava Jato, que, tenho certeza levará a Dilma, como já tragou o Lula para uma cela especial lá em Curitiba. Especial porque ela tem curso superior, enquanto ele, vai se juntar aos detentos comuns, e contar suas estórias da carochinha, e nossas diatribes infantis lá pelas bandas de Caetés.

A sessão de ontem foi também histórica. Nela, o Lewandowski rasgou a Constituição para entrar na história como o único presidente do STF que deixou o Senado mudá-la para dar emprego a Dilma. Coitada! Como ela viveria se fosse impedida de trabalhar no setor público?

Teve a Kátia Abreu, e eu não sei se foi a mando de Dilma, lançando a ideia de que ela poderia ter problemas financeiros se tivesse seus direitos políticos cassados por 8 anos porque não poderia trabalhar no que ela se propunha que era dar aulas.

Vejam bem, senhores, a que ponto a criatura do Lula chegou. Foi preciso esfaquear a Constituição para que a Dilma não precisasse entrar no Bolsa Família. Parece até assunto da coluna humorística do Zé Carlos. Ora, pergunta óbvia: Se ela não pudesse trabalhar na área pública, por que não iria para a privada? Resposta óbvia: Por na privada ela já faliu até uma lojinha de 1, 99 que, agora, seria de 10,99 pela inflação que ela trouxe de volta.

Em suma, e para deixá-los com o Noblat, cujo texto tem o título: “O fim da Nova República”, e dizendo que não foi só isto, penso que a partir de hoje teremos o fim do PT, do Lula, da Dilma e tantos outros que quiseram fazer deste país o Sítio de Atibaia, que Lula que diz que não é dele mas usufrui de todos os seus benefícios.

Digo mais, apesar do Temer, poderemos ter dias melhores, se o arremate final for da Lava Jato.

“Em abril último, a poucos dias de a Câmara autorizar o Senado a julgar a então presidente Dilma por crime de responsabilidade, o ex-presidente Lula reuniu-se numa suíte do hotel Royal Tulip, em Brasília, com o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE). Queria que ele o ajudasse a conseguir votos de deputados do PSB para barrar o impeachment.

“Sinto muito, mas não posso ajudar, presidente”, respondeu Coelho, que fora ministro da Integração Nacional do primeiro governo Dilma. “Ela foi um desastre como gestora, afastou-se dos partidos, tratou mal as pessoas e não tem como continuar no cargo”. Lula concordou com as críticas a Dilma, mas insistiu em seu pedido de ajuda.

A certa altura da conversa, disse: “Precisamos salvar nosso projeto de esquerda para o país”. Foi quando Coelho perguntou: “Presidente, posso ser muito franco com o senhor? Muito franco mesmo?” Lula retrucou: “Pode”. E Coelho afirmou: “O senhor é o principal responsável por tudo isso, porque foi o senhor que a escolheu sozinho”.

Lula se calou, e Coelho também. Depois de algum tempo, Lula se levantou da poltrona, aproximou-se de Coelho, apertou com as duas mãos seu braço direito, e admitiu: “A escolha dela foi o maior erro que cometi em minha vida, o maior. E se não tivesse cometido, talvez o nosso Eduardo ainda estivesse entre nós”.

Referia-se ao ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, a quem chamava de seu filho político adotivo. Lula planejara ser candidato em 2014 à sucessão de Dilma tendo Campos de vice. Como Dilma foi candidata à reeleição, Campos decidiu enfrentá-la como candidato a presidente. Morreu em um acidente de avião durante a campanha.

A Câmara aprovou a instauração do processo de impeachment por 367 votos contra 137 e sete abstenções. A esperança de Lula de salvar o mandato de Dilma morreu ali. Na quarta-feira, não foi só o ciclo do PT no poder que morreu. Na verdade, morreu a Nova República, regime inaugurado em 1985 com a eleição do presidente Tancredo Neves, e que teve em Lula seu personagem mais marcante.


O que virá ninguém faz ideia. Em tempos de Lava-Jato, não se sabe quando e como terminará o governo do presidente Michel Temer.”

Um comentário:

  1. A partir de hoje já começou minhas saudades da simpaticíssima Dilma. Uma Dama que se desmanchava em gentilezas, afagos, tom de voz, diálogo, competência e por ser uma figura bastante amável. Que pena, a "BIXINHA" se foi...

    P.S.: - Tchau querida. Muito obrigado pela Copa, pelo mensalão, petrolão, pela inflação, pela refinaria de Pasadena, pelos 13 milhões de desempregados e ter colocado no Palácio da Alvorada a Primeira Dama mais bonita do mundo!!! Tchau, querida!!! Deu pra ti / Baixo astral / Vou pra Porto Alegre / Tchau, Tchau...

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