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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

A semana – Direto de São Paulo: A ida da Dilma e a volta do Temer




Por Zé Carlos

Hoje já estou instalado no foco dos acontecimentos, em São Paulo, embora ainda não tenha ido à Avenida Paulista,  centro dos acontecimentos políticos. Todos pensam que o centro político do Brasil é Brasília. Ledo engano. São Paulo ainda é a locomotiva do Brasil embora seus vagões estejam menos cheios devido à crise que todos esperamos tenha ido embora com Dilma, nossa musa. E vejam bem, ela ainda “causou” em Brasília em matéria de humor, humor negro. Mandou matar o Nego, o cachorro de raça labrador presente do Zé Dirceu, na época em que o PT tinha o plano de se manter no poder até 2098, quando o “tataraneto” de Lula estaria no poder.

Além disto, a Dilma deu show de despedida em Brasília, contando sua mais nova piada: “Esperem, que eu volto logo!”. Nem o Lindberg acreditou e caiu na risada. Agora, ela já está em Porto Alegre, onde prepara um show regionalista, antes de viajar pela América Latina. Dizem, mas, não estou certo disso, que fará dupla com o Paulo Paim, que será apresentado no Beira Rio. Paim vai contar a lorota do salário mínimo de 1000 dólares, que ele defendia até o fim do governo do PT. Estaremos a postos para comentar. Por enquanto chega de Dilma e PT porque agora é Temer.

Só para ser justo, como sempre tento ser, continuo com Dilma para comentar o seu comentário de que “Não seria mais candidata a nada!”, expelido ao JECa. Penso que ele não contou toda a conversa. Logo a seguir ela deve ter comentado que agora se dedicaria exclusivamente a esta coluna, com quem contrato por vários anos para produzir o melhor humor político. Então, meus parcos leitores e parcas leitoras, não desliguem desta coluna semanal, pois o humor ainda abundará na era pós-ela!

E o Temer, mandaram-no para China, e ele foi. Enganaram-no e ele acreditou que iria atrair investidores para Brasil com o intuito de fazer com que ele saia da modorra econômica na qual o PT o deixou. Sabem, o que ele foi fazer lá? Comprar sapatos chineses. Não é um pândego!? Quando os sapateiros do Brasil entrarem em greve ele dirá que foi a Marcela que pediu um tênis para o Michelzinho. E o pior foi que ele não encontrou o número dele, tanto que o garoto não pôde comparecer ao desfile de 7 de setembro, onde sua mãe reinou com seu vestido branco. Dizem que, em Brasília, já acabou o estoque de tecido branco com o aumento da demanda por parte das mulheres da corte. Já o vermelho, como já se dizia com o pão lá nas padarias de Bom Conselho, quando não comprados: “Boiou!”. E a vida segue seu curso.

Um grande momento de humor da semana foi o diálogo fraterno entre FHC e Lula. FHC disse que o Lula não tinha escapatória, iria mesmo para a cadeia, apesar dele não querer isto, dizendo que a história do sítio que Lula diz não ser dele “é difícil colar”. Esta foi sua grande piada na semana, pois isto é tudo que ele mais deseja. Já o Lula como a coluna já sabe sua fama respondeu, através de sua assessoria, com toda sua verve hilariante:

“Escrituras e outros documentos provam que Lula não é dono nem do sítio em Atibaia, propriedade de amigos da sua família que ele nunca negou frequentar, nem de apartamento no Guarujá, o qual ele só visitou uma vez para avaliar a compra. Há um desespero de querer sustentar acusações fracas e ridículas contra Lula para fins políticos. Talvez porque ele lidere as pesquisas eleitorais de 2018, mesmo sob um ataque contínuo de parte da imprensa, do PSDB e de alguns agentes do estado que abusam de seus cargos.”

Vejam bem o potencial de Lula para o humor. Ele não precisa nem aparecer para nos fazer rir. Todos sabem que para ele não ser preso seria necessário que o Sérgio Moro aderisse ao humor, o que não foi possível nem com a minha tentativa de cooptá-lo para estrelar esta coluna semanal. O homem é sisudo demais.

E, devido a minhas idas e vindas pela Avenida Paulista, não pude acompanhar bem todos os acontecimentos políticos, a não ser, vendo um bando de cartazes por lá, dizendo: “Fora Temer”. Será que os paulistas não se cansam de tirarem presidentes da república? Agora tem que cuidar é do “Fora Cunha!”. Aliás, o Eduardo Cunha tem sido o grande baluarte do humor na semana, e na próxima promete ser o rei, quando promete se livrar, de uma vez por todas, da cassação, ou pelo menos, como a Dilma, continuar com seus direitos políticos. Espero estar vivo para ver. Se o Cunha escapar será o maior show de humor político do século, talvez com exceção de uma possível volta de Dilma.

E hoje, devido minhas tarefas pelas ruas de São Paulo, e para gáudio de alguns dos meus 13 leitores, escrevo menos  e até a próxima semana, se São Paulo deixar!

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