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terça-feira, 9 de agosto de 2016

O impeachment togado ou o "golpe moderno"




Por Zezinho de Caetés

E aqui estou eu depois de uma imersão quase total nos Jogos Olímpicos, nos quais o Brasil cata medalhas como migalhas deixadas pelos americanos. Até agora, uma medalha de ouro e outra de prata, o que não é pouco por si, mas, é muito pouco em relação ao que gastamos para realizar o evento aqui, devido ao sonho megalomaníaco do Lula, que, brevemente terá a medalha de ouro em número de processos, barrando até o grande campeão Renan.

Mas, como nem só de pão vive o homem, tal qual não vivemos somente de jogos nos dias que passam. Hoje será um dia histórico, pois o Senado irá julgar se manda ou não a ex-presidenta para o banco dos réus, de verdade. Isto depois dela ter sido condenada pela maioria dos brasileiros.

E a historicidade do dia vem de um fato que o Ricardo Noblat destrincha lá embaixo, num texto intitulado como “O dia em que a toga enterrou o “golpe”, onde ele mostra quão difícil será agora que se fale no impeachment da Dilma como golpe. É uma demonstração para o mundo que se há “golpe”, é um “golpe togado”, presidido pelo Lewandowski, que tempos atrás fez de tudo para livrar os notórios Dirceu, Genoíno, João Paulo Cunha e outros petistas da cadeia, no processo do mensalão.

Apesar do Lindberg Farias, que está cada dia, como diz o Senador Ronaldo Caiado, espumando quando fala, repetir e repetir a farsa do “golpe”, a partir de hoje, só os que ainda habitam o PT por interesse, e não por ideologia, acreditarão nela.

E agora, o que temos de esperar é o julgamento final e certa saída da ex-presidenta, de preferência nos braços do Sérgio Moro, junto com o Lula em direção a Curitiba.

Enquanto isto, temos que continuar, nos intervalos, acompanhando os Jogos, e esperando que o Neymar volte a brilhar, se não quiser perder o lugar para a Marta. Aliás, se o futebol feminino ganhar uma medalha de ouro, será a prova de que não são as mulheres que são incompetentes, apenas o caso da Dilma, a ex-presidenta incompetenta, foi culpa do Lula, e as mulheres não tem muito a ver com isso.

Agora fiquem com o Noblat que eu vou ver as provas de canoagem, ou seria de remo? Sei lá, são tantos esportes que já ando confundindo tudo. Só sei que deixarei de lado as Olimpíadas na hora que começar a sessão do Senado, que entrará na era do “golpe moderno”, descrito pelo jornalista, e que só existe na cabeça de petistas eliminados do jogos jogos políticos.

“No futuro se dirá que no dia 9 de agosto de 2016, ao sentar-se para presidir a sessão do Senado destinada a aprovar o relatório que recomendava o julgamento da presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade, o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal, voluntária ou involuntariamente acabou com o discurso do “golpe” usado até então pelo PT.

É verdade que ainda por algum tempo, quando nada à falta de propostas positivas que possam outra vez seduzir parte do distinto eleitorado, o PT insistirá com a ideia de que Dilma foi derrubada por um golpe tramado pelas forças mais conservadoras do país. Mas também será verdade que esbarrará cada vez mais em gente pouca disposta a se deixar enganar.

Onde já se viu um golpe ser presidido em sua fase final pelo representante máximo da mais alta corte de Justiça? Golpe pressupõe um ato de força manifestamente ilegal. Onde já se viu um golpe onde o suposto golpeado, diretamente ou por meio das forças políticas que o apoiam, participa de todas as suas etapas, recorre à Justiça sempre que quer e tem seu direito de defesa assegurado?

Um golpe televisionado durante longos meses e acompanhado por quem quis? Um golpe pontuado por manifestações de ruas a favor e contra que não produziram uma morte sequer, nem mesmo um só ferido? Manifestações garantidas por tropas da polícia e da Força Nacional que não dispararam um único tiro? Enfim, um golpe previsto e regulado pela Constituição?

Por ignorância ou má fé, vozes importantes no exterior engoliram a narrativa do golpe construída pelo PT para explicar o fim dos seus 14 anos de poder. Mas o que elas dirão a partir de amanhã? Que a toga de Lewandowski, ministro do Supremo que deve sua indicação a Lula, rendeu-se à força do golpe? Que o país, distraído pelos Jogos Olímpicos, mal se deu conta do que se passava?

O PT respira aliviado com o desfecho próximo do impeachment. Imagine o peso de sustentar um governo desastroso como o de Dilma por mais dois anos e pouco... A própria Dilma, a essa altura, já respira aliviada. Como conseguiria governar carente de apoio no Congresso? Há meses que ela finge lutar por seu mandato enquanto esvazia dos seus pertences o palácio que habita.


A História não absolverá Dilma. Nem Lula. Nem o PT. Lula já é objeto da Justiça. Dilma será. Restará ao PT reinventar-se se for capaz.”

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