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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Recordar é Viver - A semana - Dilma na "muralha de aço", Lula no Lava Jato e Levy pedindo "ouro para o bem do Brasil" (14/09/2015)





Por Zé Carlos

Como todos sabem, esta semana começou com o Dia da Pátria. É um dia que eu sempre gostei, desde que vi o cavalo de D. Pedro I defecar em frente da prefeitura de Bom Conselho, montado pelo meu colega Pedro Ivo, em pleno desfile de 7 de Setembro. Ou seja, para quem nasceu em lá, este dia é histórico. Infelizmente, não pude passar em minha terra natal neste maravilhoso dia, onde se comemora a Independência do Brasil. No entanto, tenho certeza, o dia não ficou pior pela minha ausência, mas, sim pela presença certas de pessoas fazendo discursos vazios de realidade. Tudo é festa! E tudo é alegria, e como veremos, se transforma em riso para a felicidade de nossos risonhos leitores.

Para não perder minha animação com o início desta festiva semana, eu direcionei minhas antenas para Brasília, e vi nossa musa, a Dilma, toda empertigada, desfilando em carro aberto e olhando, por cima da “muralha de aço”, o desempenho do Pixuleco e da Pixuleca que foram os verdadeiros protagonistas do 7 de Setembro na Capital Federal. Imagine se não houvesse aqueles sugestivos bonecos para divertir aquela multidão! Afinal de contas, como a Dilma não estava mais distribuindo pão, porque não cabia no orçamento, eles tiveram que se contentar com o circo.

Depois de ficar por mais de 3 horas vendo o desfile e esperando que a presidente conversasse com o vice- presidente, e depois de ver que eles não estavam com a cara de bons amigos, eu desliguei a TV, para só ligá-la à noite para o pronunciamento tradicional da presidente neste nosso grande dia. Preparei as panelas, os apitos e as fanfarras para saudar nossa musa, no entanto, que decepção, ela não apareceu. Imaginem a frustração de toda população brasileira que se preparou para “panelá-la” com fervoroso ardor patriota, e soube, que neste ano de 2015, não haveria o tal pronunciamento na TV, mas, ele seria feito pelas redes sociais. Na época de hoje, a Dilma deixa a lição para os políticos: Se estiver cansado das paneladas, vá às redes sociais, que é mais silencioso por lá. E assim foi feito.

E aqueles, dos meus 11 leitores, que são mais exigentes em termos de humor já estão impacientes. E eu os acalmo dizendo que, mesmo se não tivesse nada para escrever, bastaria transcrever aqui o discurso de nossa maior humorista in totum e as risadas estariam garantidas, todavia, como não quero que todos morram de rir até nossa apoteoso com o filme do UOL, eu comento apenas algumas partes, para esquentar o estômago.

“Meus queridos brasileiros e brasileiras, eu gostaria de conversar com vocês hoje, 7 de setembro, que é a data mais importante para o Brasil. Hoje é também o momento certo para refletir, falar sobre a preocupação de todos nós quanto ao presente e ao futuro do país.”

Começou sua oração de humor, nossa presidente. E quando ela disse que iria refletir sobre a preocupação de todos quanto ao presente e ao futuro do Brasil, comecei logo a sorrir. Pensei, é hoje que ela renuncia. Ela continuou:

“É verdade que atravessamos uma fase de dificuldades, enfrentamos problemas e desafios. Sei que é minha responsabilidade apresentar caminhos e soluções para fazer a travessia que deve ser feita.”

Não perdi a esperança na renúncia, mas, também pensei em afogamento durante a travessia, que Deus a livre. Já pensou, se ela se afogasse, como iríamos escrever esta coluna semanal?! Além disso, continuei rindo é da responsabilidade dela apresentar caminhos e soluções. Aí, não aguentei e comecei um riso convulsivo. Pensei, logo se é ela que vai apresentar caminhos e soluções então estamos.... Bem deixa para lá que esta fala é do Lula!

E lá foi ela justificando suas ações dizendo que tudo que fez foi para garantir a renda e o emprego do trabalhador. Agora eu vi porque ela não falou na TV. Panelar não adianta mais, agora temos que “pinicar”, ou seja, bater no pinico. Aí ela reinou sobranceira no campo do humor dizendo:

“Agora temos de reavaliar todas essas medidas e reduzir as que devem ser reduzidas.”

Ou seja, pelo que eu entendi, ela não quis fixar estas medidas que tomou, mas, quando elas forem atingidas, então ela a cortará pela metade, ao contrário de suas metas. Vocês entenderam? Não? Então continuem sorrindo. E ela foi ao ápice do seu show quando repetiu que ela não tinha culpa de nada, todos os nossos problemas vieram do outro mundo. Alguém honesto pode negar isto? Claro que não, pois alguém honesto jamais diria nem isto. E ainda passou a culpar até os refugiados da Síria, e ofereceu a ajuda do Brasil para recebê-los. Só faltou dizer que não avisasse aos refugiados sobre a situação econômica que ela deixou o país, porque senão eles preferiam ir para o Haiti, que hoje é aqui, como dizia o Caetano.

E então, para aqueles que conseguiram chegar ao fim do filme do discurso pelo YouTube e não morreram de rir, ela engatou:

“Se cometermos erros, e isso é possível, vamos superá-los e seguir em frente. Quero dizer a vocês: alguns remédios para essa situação, é verdade, são amargos, mas são indispensáveis.”

Bem, daí em diante, quando pela 100ª vez ela tirou o bumbum da seringa, ainda tendo dúvidas se ela é culpada de alguma coisa, eu tive que parar de ouvir, porque se continuasse quem precisaria de remédios amargos era eu, e os meus 11 leitores, pela crise convulsiva causada causada pelo riso. E nisto, fazer rir, nossa musa chega até a ser cruel. Quem quiser pode ouvir o resto na internet. Eu não me responsabilizarei pela sanidade mental de quem o fizer. É demais até para esta coluna.

Ainda mais porque, a semana está apenas começando e temos outros comediantes na parada. E atualmente, nossa maior fonte de humoristas é a Operação Lava Jato. O Sérgio Moro já avisou que está disposto a ver o Brasil, em breve, lavado em encerado, brilhando como nunca.

E agora, chegou a fase onde os políticos estão aparecendo cada dia mais. Um bando deles entrou na dança esta semana. Só para começar foram o Mercadante, o Aloisio Nunes e o Edinho Silva. Dois do PT e um do PSDB. Para o Procurador Geral da República, o Janot, não pode se ganhar de zero ou empatar, tem que ser uma vitória de 2 x 1. Mas, diante da Lava Jato não teve jeito. Saíram o Mercadante e o Aloisio Nunes, pois tiveram gols anulados, por não estarem regulamentados na operação, e ficou apenas o Edinho Silva, sim, aquele que foi o tesoureiro da campanha de Dilma e que, segundo o Ricardo Pessoa, presidente de uma construtora e delator premiado distribuiu um monte de pixulecos para ele. Então, o placar foi 1 x 0 contra o PT. O partido não ganha uma nos últimos tempos. Será que o problema é do técnico? Veremos.

O técnico do qual estamos falando, é nada mais nada menos que o Lula, nosso colaborador e chamado agora de o Pelé do PT. Eu não sei porque. Será que o Romário atacou outra vez dizendo que o Lula, calado, é um poeta? E nesta semana seria. Pois além de ter sido colocado na roda da Lava Jato, simplesmente, pelo conjunto da obra, ele andou dando declarações sobre o grande fato da semana: o rebaixamento do investment grade do Brasil. Para quem nunca tomou dinheiro emprestado, eu explico ao Lula e aos nossos leitores o que vem a ser isto. Os credores, mesmo antes de você se tornar um caloteiro, já procuram informações se você irá se tornar um deles. E se descobrem que o indivíduo está gastando demais, fazendo farra, ou seja, não está se comportando seriamente, eles já avisam: Não emprestem nada a este cara. E, pasmem, foi o que aconteceu com o nosso país. Estão dizendo, explicando e justificando que podemos dar calote. Ora, para quem viu o que o Lula e a Dilma fizeram para permitir que todo brasileiro viajasse de avião, porque o Lula só viajava de pau-de-arara, não fica surpreso, que tenham descoberto que estas “medidas” como diz nossa musa eram feitas com o dinheiro do tesouro, que não é um poço tão fundo. Aliás, hoje já se sabe que roubaram até o fundo do tesouro, pelo menos o da Petrobrás, que também perdeu o tal do investment grade, por excesso de roubo.

E até mudo de parágrafo para mostrar porque nesta semana dificilmente sobrará algum dos meus leitores vivos. É que Lula voltou a reencarnar o papel de metamorfose ambulante, que ele vem desempenhando ao longo de sua vida. Depois de, em 2008, declarar que “o Brasil se tornou um país sério” porque ganhou o investiment grade, ele agora declarou na Argentina que isto não vale nada. Dizem que a Cristina Kirchner riu tanto que quase vai a óbito, e correu para comprar vestidos no R. G. do Sul, pois o peso (moeda argentina) vale mais do que o real, enquanto os consumidores brasileiros naquele país não podem mais nem comprar uma picanha argentina.

E, como o fato mais importante foi econômico e não político, o stand-up da semana ficou para o Levy, o angustiado. Eu, que um dia fui chamada de “chicagão” por ter estudo numa “filial” da Escola de Chicago, fiquei preocupado com a sanidade mental do nosso ministro. Ele não sabe mais o que dizer para garantir que tudo passa, tudo passará. Oh, coitado! Vejam o filme abaixo para vê-lo dizendo que o povo não vai se importar em pagar mais um “impostozinho”, para que o Brasil volte a crescer. Se daqui a pouco surgir a campanha, que acompanhei há muito tempo: “Dê ouro para o bem do Brasil!”, não se surpreendam, mesmo que riam muito. Se disserem que entreguem o ouro ao João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, não façam isto, pois ele transformará o ouro em pixuleco.

Agora fiquem com o resumo do roteiro do filme do UOL, feito pelos seus produtores e vejam logo abaixo, nossos colaboradores em ação para mais uma semana de riso e de alegria. E se, a semana que vem terminar, eu voltarei para alegrar esta multidão de 11 pessoas a quem eu agradeço tanto, mas, sou cruel, ao tentar matá-los de rir.

“Nessa semana, o Brasil perdeu o chamado "grau de investimento" pela agência Standard & Poor's. Veja como o ministro Joaquim Levy e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiram à "bronca”.

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