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sábado, 9 de janeiro de 2016

90% dos prefeitos do Agreste Meridional serão reeleitos




Por Altamir Pinheiro

De um modo geral, os eleitores do Agreste Meridional são desinformados e com pouco conhecimento político. Assim, os cidadãos tomam decisões eleitorais, quase sempre, às cegas. Por outro lado, a literatura  eleitoral, sobretudo do VOTO DE REELEIÇÃO, defende que, embora eleitores possuam informações incompletas, suas tomadas de posições votantes são competentes, logo, absolvem ou punem políticos/partidos de acordo com o seu desempenho na sua aldeia. Em termos gerais ou na sua maioria, são incompetentes, desinformados e com pouco conhecimento. Por conseguinte, os cidadãos tomam decisões eleitorais míopes no que diz respeito àquele candidato que se apresenta como salvador da pátria. Porém,  A probabilidade média de reeleição nas eleições de nossa região sempre foi relativamente alta, em torno de 70%. Em outras palavras, de cada dez candidatos à reeleição, sete foram bem-sucedidos. Agora, um fator  inusitado  e tanto quanto curioso, emblemático e contemplativo que se deve relatar é que, com o advento da reeleição, jamais, no município de Bom Conselho, um candidato a prefeito atingiu o ápice da reeleição, nunca!!! Talvez, o atual, que deve concorrer, seja o primeiro  a desmistificar este fenômeno que ocorre na terra de PAPACAÇA, quem sabe, se acontecer, será o primeiro e, ao mesmo tempo, o último tiro que a CAÇA vai virar PAPA...

O sociólogo e cientista político  Alberto Moreira – autor do bom livro A CABEÇA DO ELEITOR – explica que o fato de um prefeito ser reeleito tem relação direta com dois fatores: os índices de aprovação do candidato – seria o elemento principal – e os quatro anos que ele teve de exposição, o que lhe garante ser bem conhecido pelo eleitor. “Não existe mistério nisso. O candidato que tem mais de 50% de bom ou ótimo na avaliação de sua gestão provavelmente será reeleito. O eleitor segue uma lógica. Ele não vai votar em outro se tem um candidato que já conhece e avalia bem”, diz.

Pois bem!!! Baseado em que, se tem tanta convicção que 90% dos prefeitos do Agreste Meridional serão reeleitos?!?!?!  Vamos aos fatos:  os municípios que estão num miserê e liseu desgraçados, raspando o fundo do tacho, vão respirar fundo e tomar um bom fôlego, mais ou menos, no limiar do meio do ano, mais precisamente nos meses de maio para junho. Quer dizer, vão escapar fedendo em razão dos seus respectivos Fundos de Participações(FPM), virão bombados e sarados. Ou seja,  dinheiro a fole, haja vista o que foi aprovadono projeto de lei que prevê a repatriação de dinheiro mantido por brasileiros no exterior que não haviam sido declarados à Receita Federal.  A proposta é uma das prioridades do Executivo para tentar equilibrar as finanças públicas. Isso que dizer que, deste dinheiro que vai ser urgentemente repatriado, o seu respectivo dono, por lei, tem de deixar nos cofres públicos, 30% desse montante, para efeito de imposto de renda obrigatório. Como se sabe, Cabe ao Tesouro Nacional, em cumprimento aos dispositivos constitucionais, efetuar as transferências dos recursos arrecadados referente ao imposto de rendas e IPI aos entes federados, nos prazos legalmente estabelecidos, o que denominamos de Fundo de Participação dos municípios(FPM ou FPE). O rateio da receita proveniente da arrecadação de impostos entre os entes federados representa um  montante a perder de vista. Conforme reza no projeto de lei aprovado pelo Congresso, Considerando-se a cotação do dólar de 31 de dezembro de 2014 de R$ 2,66, ressalta o texto, isso representa a possibilidade de arrecadação de uma bagatela  de  cerca  de R$ 320 bilhões.


Em que pese os prefeitos candidatos a reeleição estarem bombando ou rindo à toa nos últimos quatro meses da eleição em função do repatriamento dos bilhões de dólares do exterior e transformado em transferência para os municípios,  esta vai ser   a última reeleição no calendário eleitoral brasileiro, e mesmo ela se realizando nos grotões de cidades interioranas, as campanhas eleitorais, é bom que se saiba,  deixaram de ser intuitivas e se tornaram racionais, os palpites gratuitos cederam lugar À PESQUISA(Candidato que não trabalhar com pesquisa eleitoral está bombardeado); os temas principais, com determinadas palavras-de-ordem, aparentemente corretas mas aleatórias, agora têm origem em slogans com conceito e estratégia. Enfim: a propaganda política deixou para trás o amadorismo para se tornar profissional. Na verdadeira acepção da palavra há de se convir que,  Comparando com campanhas de produtos e serviços: de um lado está o produto/serviço; do outro, o mercado consumidor. Na campanha eleitoral, de um lado o candidato e do outro os eleitores. Por isso, manda-se daqui uma dica para todos os prefeitos que serão candidatos a derradeira reeleição: Procure maximizar os pontos favoráveis e minimizar as falhas, se possível convertendo-se em virtudes. E quem faz isso?!?!?! Ora!!!  São os estrategista políticos, o marqueteiro, a pesquisa de opinião pública e uma boa estrutura de campanha...

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