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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Por que Dilma emagreceu?




Por Zé Carlos

O amigo e conterrâneo Jameson Pinheiro me envia novamente suas imagens editadas e sobra para mim colocar letras nelas. Já disse que ele fizesse o trabalho completo, porém, ele diz que é melhor nas imagens do que na escrita. Embora eu não concorde, aqui estou eu, para lhes apresentar sua arte.

Ele diz no e-mail, em que as enviou, que não são imagens isoladas e que elas formam uma história, sobre o emagrecimento da Dilma. Ora, meu Deus, o que tem a ver o emagrecimento de nossa presidente com alguma coisa séria neste país? Isto eu deixo para vocês julgarem vendo as imagens lá embaixo.

Quando li que era uma história em quadrinhos, fiquei mais contente, porque fui criado, em Bom Conselho, com uma revista destas nas mãos, quase o tempo todo. Desde que me entendi por gente, e assim que comecei a juntar as letras, já me lembro de estar com uma revista em quadrinhos nas mãos. Era o meu maior passatempo, ao ponto de um dia quase ser expulso por um frade, lá da Igreja Matriz, por causa de algumas delas.

Explico. Fui ao Cine Rex, na matinê, que só perdia quando não tinha dinheiro, para rever a série que já assistira no sábado, levando, debaixo do braço um conjunto de revistas, usadas para mostrar aos colegas, trocá-las e até emprestá-las a alguém. Lembro bem, era tempo de inverno e lá em Bom Conselho ainda chovia e fazia frio, o que hoje é raro. Estava com um capote azul marinho, muito em moda na época, e que não tinha braços, só apenas um buraco para colocar as mãos.

Depois do cinema, como candidato (nunca eleito) a coroinha, fui à Igreja onde ia haver uma bênção, e como alguns meninos, sentei nos degraus do altar, bem pertinho do celebrante, talvez para sentir melhor o cheiro do incenso queimado no equipamento que balançava e do qual não me lembro o nome. Como estava com o capote, coloquei as revistas debaixo dele e me pus em oração. Claro que era um pouco de oração de criança, onde pensava um pouco no santo e um pouco no perigo da série do Capitão Marvel que acabara de ver.

Foi quando um frade, de quem não me lembro o nome, mas, era alto e tinha a coroa de frade tradicional, chegar perto de mim, e perguntar: “O que você tem aí debaixo do capote?”. Eu gelei e tentei menti dizendo que não era nada. A mentira, além de pecado foi muito fraca. Deveria ter dito que era um missal, ou fazer como a Dilma, que mente com tanta convicção que até ela mesma acredita.

Não deu outra e o frade me exigiu que mostrasse o que tinha debaixo do capote. Como criança fiquei um pouco aflito, mas levantei o capote. Ainda bem que eu estava de calça e não me lembro se naquela época eu já usava cueca. Só sei que ela me chamou à sacristia e me passou o maior carão, ameaçando tomar as revistas se eu voltasse a levá-las para a Igreja. Eu não sei porque. Ele nem olhou que revistas eram. Poderia ser a Bíblia em Quadrinhos ou coisa assim.

Fui para casa, triste porque não assisti ao resto da bênção, mas, muito alegre por ter ficado com minhas revistinhas. Lembro, havia uma de Rocky Lane e outra de Roy Rogers.

Agora fiquem com a história em quadrinhos do Jameson, e vejam se ela passaria pelo o crivo do Frei Betto. Se a entendi, a Marcela fez milagres.














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