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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A semana - "A cantiga da perua é uma só: relaxem e gozem!"




Por Zé Carlos

Mais um semana que se passa e a vontade de rir cada vez aumenta mais. Embora o filme do UOL esta semana seja curto e localizado, tentaremos ampliá-lo colocando o seu último dia, o 15 de Novembro, em destaque.

O grande motivo foram as manifestações que estavam programadas para este dia, aqui em São Paulo, de onde escrevo, as quais tive uma vontade danada de ir mas não pude. O riso surge logo em torno de quantas pessoas participaram delas. De 10 a 50.000 eu vi todos os palpites. E foram 3 manifestações em 1, pela diferença do que se queria dizer com elas. A única unanimidade é que eram todas contra Dilma. Ela anda apanhando mais do que mulher de malandro. Talvez tenha sido por isso que passou a data lá pela Catar.

Pelo que li, uma facção manifestativa queria o impeachment da presidente, outra queria que o PT caísse fora e ainda uma terceira pedia a volta dos militares. O que me fez rir mais foi esta última. Nunca vi coisa mais antiga. Parecia até que eu estava voltando aos meus tempos do Colégio Estadual de Pernambuco em 1964, ano em que não chamaram os militares mas eles meteram o bedelho onde não foram chamados e vivemos 20 anos de ditadura. Hoje, penso eu, nem os militares apoiariam tal movimento, e a grande maioria apoia a Constituição, a Democracia e o Estado de Direito e devem estar dizendo: “Quem pariu mateu que balance”.

Outro fato importante e risonho da semana foi a prisão de empresários envolvidos na operação Lava-Jato. Encheram não sei quantos camburões. Então, risonha por que, cara-pálida? Porque o último empresário que foi preso no Brasil foi o Maluf e já está solto há muito tempo. E dizem que agora vêm os políticos e já se pensa contratar navios, trens e ônibus pois os camburões da polícia não caberão nem a primeira leva. E serão necessários vários carros-fortes, se quiserem que eles devolvam as propinas envolvidas na história da Petrobrás.

No entanto, diante de todo este horror, o que o filme do UOL encontrou de mais engraçado foi a Marta Suplicy querendo falar mal da Dilma em sua carta de demissão. A Martas só faltou mandá-la relaxar e gozar no próximo mandato, pois este que passou não esteve com nada. Dizem que ela pode até sair do PT, com a decepção que ela teve com sua ex-chefe. Eu me lembrei de uma propagando comercial que diz: “De mulher para mulher, Marisa!”. Ou seria Martinha? A Marta insinuou que a equipe econômica da chefe era completamente incapaz. Não com estas palavras, é claro, ela apenas disse que ela não tinha credibilidade, nem despertava confiança, nem fazia o país crescer e ainda o mantinha num clima de tanta instabilidade que até seu ex-marido o Eduardo Suplicy não havia sido eleito, nem nunca mais havia vestido a cueca por cima da calça. Será que ela quis dizer mesmo incapaz? Interpretem bem antes de rir.

Vamos e convenhamos, a Marta não chegou a chamar a Dilma de gorda, o maior insulto que uma mulher pode fazer a outra, mas, chegou muito perto, e tenho certeza, falou mal dos seus modelitos vermelhos.

Enfim, semana curta, prosa curta e filme curto. Tudo curto menos a história da delação premiada que parece nunca terminar. Se o número de empresários que disseram que farão uma delação premiada estiver correto, talvez não escape nem São Pedro, que será processado com base na Lei Afonso Arinos, por ter perguntado a São Benedito sobre a cor de sua tez.

Fiquem com o resumo dos roteiristas do UOL e vejam em seguida o filme, que, se não tiverem vontade de rir pensem numa perua que havia lá em Bom Conselho, que se livrou da panela, por ter feito um regime à base de caldo de cana. Tenham todos uma boa semana.

“A ex-ministra da Cultura Marta Suplicy (PT) fez o que muita gente sonha: pedir demissão e zoar o chefe. Em sua carta de demissão, Suplicy alfinetou a presidente Dilma Rousseff (PT) ao criticar a política econômica do governo. O documento diz: "Todos nós, brasileiros, desejamos, neste momento, que a senhora seja iluminada ao escolher sua nova equipe de trabalho, a começar por uma equipe econômica independente, experiente e comprovada, que resgate a confiança e credibilidade ao seu governo e que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de estabilidade e crescimento para o nosso país."”

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