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segunda-feira, 2 de maio de 2016

A semana - O Temer está chegando, a Dilma está saindo, mas, o humor continua....




Por Zé Carlos

Como todos os meus parcos leitores já devem ter notado, as semanas se sucedem sucessivamente, e cada vez mais com um potencial hilariante de causar inveja a Os Trapalhões. E por lembrar em trapalhadas, já começo, para não dizerem que sou xenófobo, e que coloco aqui somente os comediantes nacionais, hoje começo com um estrangeiro.

Vejam vocês que o argentino, prêmio Nobel da Paz, não me lembro qual o ano, o Adolfo Peres Esquivel, apareceu Senado para declarar guerra ao Brasil. Quando eu vi aquele senhor subir as escadas em direção à mesa diretora, ondeo Senador Paulo Paim presidia a sessão, acompanhado pela tropa de choque da Dilma, entre os quais me lembro que lá estavam o Humberto Costa e a Gleisi Hoffman, eu, fiquei logo pensando: “Isto não vai dar certo!”. E infelizmente não deu. A cena era digna de passar nas “Vídeos Cassetadas” do programa do Faustão. E a apoteose daquela cena cômica foi o Prêmio Nobel da Paz, repetir, com outras palavras, a piada, de nossa musa, a Dilma: “Não vai ter golpe!”. Quando todo o Brasil já ria com o esquete, o prêmio Nobel da Paz, com medo da guerra que viria, fugiu feito um coelho assustado no meio de senadores atônitos, já formando um corredor polonês. Foi, sem dúvida um dos pontos altos do humor, nesta semana, que, como verão, quase nos matou de rir.

É certo que um dos nossos colaboradores, o Lula, depois de ser derrotado para Ministro, nesta semana, está fazendo shows de humor privados, num hotel de Brasília, onde recebe convidados, e logo de cara pede uma contribuição para pagar a conta, que, dizem está chegando a quase 1 milhão de reais. Como sabemos que o pobrezinho tem menos dinheiro do que quando saiu da terra de nosso amigo, o Zezinho de Caetés, “puxando uma cachorra”, como se dizia lá em Bom Conselho, isto é mais do que justo, é justíssimo. Afinal de contas se o Brasil hoje é um grande palco de humor, devemos, em parte, isto a ele. Aqueles que se encontram privadamente com ele dizem que seu nível de humor continua ferino e que grande parte dos esquetes da Dilma são escritos por ele. Por exemplo, dizem que foi dele a ideia de colocar o Henrique Meirelles como Ministro da Fazenda e Dilma não aceitou porque o banqueiro não ria quando ela contava uma piada. O Temer, sim, aquele que já é o novo presidente, e finge não saber, que não é bobo nem nada, aceitou a sugestão.

Aliás, a maior piada do Brasil hoje, é a formação do ministério do novo presidente, o Temer. E já digo que se ele continuar com este senso de humor, esta coluna já preparará o seu contrato para gáudio de nossos leitores. Vejam que o José Serra já passou pela Fazenda, pela Saúde, pela a Educação e agora está nas Relações Exteriores. Ele é o coringa das cartas de Temer. Penso que vai terminar com o Ministério da Pesca, apesar de sua capacidade. Mas, tudo vale a pena quando a alma não e pequena, pois, como se sabe, a intenção do Serra é ser presidente em 2018, para balançar a pança e comandar a festa. E o Jucá? Sim, aquele que a Lava Jato parou de usar água porque não tem jeito de limpar. Para competir com ele em termos de processos só o mago Renan que agora está com tantos processos que, dizem, se os enfileirassem de um em um a partir de Maceió eles chegariam em Bom Conselho, onde os políticos de nossa amada terra os estariam esperando para entrar na fila.

E já que falamos em Bom Conselho, nossa sacrossanta terra, na qual, se vivo, até o Coronel Zé Abílio estaria rindo da situação política do Brasil, e o Padre Alfredo já teria proibido de comungar na Igreja muitos dos nossos políticos, voltemos a ela. O político bom-conselhense com o cargo mais alto entre nossos valorosos políticos, o Senador Randolfe Rodrigues, que mudou do PSOL para se deitar na REDE de Marina, está propondo que a Dilma e Temer renunciem para que haja novas eleições. Não é de morrer de rir?! Realmente parece piada, e é mesmo, pois desde quando soube disto estou rindo, e o riso, cada vez que me lembro, aumenta mais. Ele só pode estar querendo competir com o nosso saudoso Pedro de Lara, talvez, porque achou muito bela a estátua deste nosso artista, como eu achei. Dilma e Temer renunciarem!? Só apelando para o riso nas redes sociais: kkkkkk.... kkkkkkkk. Menos Senador! Mas, eu sei o que o está levando a entrar para o humor, e poderá ser convidado para colaborar conosco, nesta coluna semanal: É a influência de Marina Silva, esta sim, de uma veia cômica com o perfil de Zezé Macedo, sem ser a Dona Bela. Também é uma pândega e até poderia ser uma grande substituta para Dilma, se ela desistir desta coluna. Por enquanto ela está na moita.

No entanto, já devo ir dizendo que, se pensam que a Dilma, só porque vai ser impichada na semana que vem, vai deixar de colaborar conosco, estão muito enganados. Vocês, meus caros leitores estarão ainda à mercê de morrer de rir, por, pelo menos mais seis meses. Vejam que ela decidiu ficar no Palácio do Alvorada dando shows tanto quanto no Palácio do Planalto, e pasmem, exigiu até avião, o AeroLula, para se deslocar por este país, fazendo sorrir o seu povo. Não é uma graça!? E enquanto o impeachment não vem ela continua nos brindando com sua verve humorística que beira à genialidade. A última, é que no Dia do Trabalho, ontem, que não pode ser comemorado por 11 milhões de trabalhadores que estão desempregados, ela disse que vai reajustar o Bolsa Família em 9% quando seu secretário do Tesouro diz que não tem dinheiro para tanto. No show, quando todos ficam espantados, com o aumento de nossa dívida, ela dá de ombros, como qualquer comediante, e diz, “mas quem vai pagar é o Temer!”, e a risadaria na plateia é geral. Não há como esquecer outra mulher, que mesmo sem o senso de humor da nossa Dilma, que dizia: “O socialismo acaba quando acaba o dinheiro dos outros” (Margareth Thatcher). Eu, mais modesto, já diria que o petismo acaba quando acaba o Bolsa Família. E tome riso!

E já que falamos em dívida, aproveito para falar de Bom Conselho, e nem peço desculpas pois sei que 70% dos meus leitores, quer dizer 7 ou 8 deles são de minha Papacaça querida. Eu não sei se era na Cartilha do Povo ou na Carta de ABC, livros dos mais importantes em que estudei, com o auxílio de Dona Lourdes Cardoso, havia uma sessão que era só de ditados populares, que hoje, poderia se dizer de “auto ajuda”. E lembro de um deles: “É melhor anoitecer sem ceia, do que adormecer com dívida”. Descobri então que, parece, estes grandes livros não foram adotados pelos políticos que apoiam os governos petistas. Pois nos últimos tempos, o ditado adotado é o inverso: “Se podemos fazer dívidas amanhã, porque não cearmos hoje?” E isto tem sido feito, desde Lula e se agravou com Dilma, ao ponto de nossos credores estarem querendo tirar a nossa ceia. E pensam que são só os credores externos? Não! Hoje, o Tesouro deve mais a nós, credores internos, do que aos externos. Pois o lema de Lula sempre foi, “se podemos usar o nosso dinheirinho, por que usar o do FMI?”. Mas, agora, vejam bem, o grau de humor a que isto nos leva: Querem se endividar mais ainda para que o Temer pague a conta. Já pensou quando descobrirem que estes cômicos não tem dinheiro nenhum, e que nós é que teremos que pagar a farra, quanto vai ser o riso? O Brasil se tornará o maior espetáculo da terra, com era o Circo Nerino.

Penso que já fui cruel demais com meus leitores até aqui, pois sei que tem gente já embolando pelo chão e podendo até morrer de embolia hilariante, mas, vale mencionar que o grande palco de humor da semana foi a Comissão Especial de Impeachment do Senado. Só para começar a crueldade basta dizer que se levou 7 horas para escolher um relator que já estava escolhido antes da reunião começar. A senadora Gleisi Hoffman  e a Vanessa Graidiotin propuseram tantas “questões de ordem” que a cabeça do presidente entrou em desordem. Mas, o grande cômico da sessão, como já se mostrara nas sessões do Senado, foi o Senador Lindberg Farias. Chega ao ponto de quando ouço sua voz, nos poucos momentos que tenho em caso de necessidade, eu corro para ouvi-lo. E até penso que ele não está com esta bola toda em termos de humor, porque, pelas suas piadas, nota-se que todas elas tem o dedo de Lula. Original mesmo é o Magno Malta, porque conta piadas verdadeiras, como o voto que apresentou o voto do Jacques Wagner, sim aquele que foi Ministro da Casa Civil que cedeu o lugar para o Lula e agora não tem mais tempo para reassumir, no impeachment Collor. Ele votou, como tantos deputados, pelo seus filhos, e agora critica os deputados. Segundo as boas línguas, ele vai ser secretário do governo baiano, para o Sérgio Moro não pegá-lo.  Aliás, isto está se tornando uma rotina. O que mais me fez rir foi o riso do Advogado Geral da União, o JECa, que é como chamam o ex-ministro da Justiça que também caiu fora para que outro tentasse enquadrar a PF. Foi um verdadeiro desbunde.

Já estou me alongando demais, porém, como tenho alguns leitores muito resistentes, tenho que dizer, mesmo para futuras colunas, a Dilma continua, pelo menos por mais uma semana, na presidência, e contando sua principal piada no Palácio do Planalto, até para jornalistas estrangeiros, que agora a repetem mundo a fora: “Não vai ter golpe!”. E como os jornalistas estrangeiros não entendem a piada, pois, perguntam logo, o que ela está fazendo no Planalto que não toma uma providência para evitar o golpe, ela diz: eu estou tomando todas as providências fechando as janelas do Palácio para não sofrer um “golpe de ar” que venha com o vírus da gripe H1N1 ou mesmo com mosquitos. Já pensou, se, como eu, depois do golpe, a Dilma pegasse a Febre Chicungunya? Deus a livre, pois esta coluna sentiria muito sua falta, para divertir nossos leitores semanalmente.


Agora termino, porque, tenho certeza, ninguém chegou até aqui. Talvez um leitor muito renitente como agora é o Temer.

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