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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Lula enterrado! Chegou a hora do Delcídio?




Por Zezinho de Caetés

Estava eu procurando assunto para escrever aqui e quase não encontrava. Sabem porque? Porque estava procurando um texto sobre política que não tivesse a palavra “Delcídio”. É como se, de repente, o senador do PT tivesse adentrado o baile da corrupção de sapatinho de cristal, e agora todos comentam sua saída, como abóbora.

Encontrei o pequeno texto, abaixo transcrito, do Mansueto Almeida (“Lula: o fim de um mito?”), que é um economista e que escreve sobre política por vias tortas, citando a pesquisa do Datafolha, feita recentemente, que mostra, além de outras coisas menores, o “enterro” político do meu conterrâneo, o Lula.

Num resumo objetivo, o grande dado da pesquisa é que 47% dos eleitores brasileiros não votariam em Lula de jeito nenhum, ou seja, nem que “a vaca tossisse”. É um percentual respeitável, porque indica que nunca na história do mundo alguém foi eleito com tamanha taxa de rejeição.

O problema é, se isto perdura até 2018. E eu acho que não. Penso que quando lá chegarmos o Lula já estará em Caetés, fazendo parte de nossa comunidade, de onde nunca deveria ter saído, e as pesquisas já o terão até esquecido. Mesmo que tenha a oposição do Rafael Brasil, ele estará sentado na cadeira número 13 da Academia Caeteense de Letras, que até lá, se Deus quiser, eu já a terei inaugurado.

O autor abaixo ainda conjectura se não surgirá algum outro candidato viável para o PT. Minha cabeça roda, roda, e roda e eu não encontro. Ora, se o Lula está morto e enterrado, quem vai pegar o trem descarrilado?

No entanto, seguindo a filosofia do PT, que revela o seu bolivarianismo explícito, de não deixar o poder jamais, mesmo que perca a ternura, quem sabe, eles não lançam o Delcídio?

Agora fiquem com o Mansueto, que eu volto a ler a mídia, de onde o Delcídio não sai. Vade retro!

“No último domingo, 29, o jornal Folha de S. Paulo publicou uma nova pesquisa Datafolha com simulações para candidatos a presidente para 2018. Claro que uma pesquisa deste tipo, neste momento, representa apenas uma figura do momento. Não se pode tirar daí nada de muito concreto para uma eleição que só ocorrerá em 2018.

Vale lembrar que se pesquisa definisse eleição, Aécio Neves não teria ido para o segundo turno das eleições, em 2014, e Marina Silva teria grandes chances de ser hoje a presidente do Brasil. Mas, apesar de vários cientistas políticos terem dito, em setembro de 2014, que era IMPOSSÍVEL Aécio Neves recuperar os votos que havia perdido para a candidata Marina Silva, o que vimos foi que Aécio recuperou os votos e foi para o segundo turno.

De qualquer forma, com todas essa ressalvas, não deixa de ser interessante na pesquisa divulgada a taxa elevada de rejeição do ex-presidente Lula, que já chegou a ser considerado imbatível e sempre “o coringa no baralho do PT”.

Segundo o Datafolha (ver aqui), Aécio é rejeitado por 24% atualmente; o vice Michel Temer (PMDB), por 22%. Alckmin e Marina, por 17%, e o ex-presidente Lula por 47%!

O mais interessante é que, com o Lava Jato e o forte envolvimento do PT, as notícias da grande e da pequena imprensa sobre o ex-presidente Lula continuarão a ser francamente desfavoráveis e, no caso do PT, não há hoje um único candidato a presidente competitivo.

Claro que candidatos podem ser criados, mas é muito difícil se criar um candidato em um governo que terá quatro anos com crescimento do PIB negativo. Uma das apostas do partido era o atual govenador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. Mas o que escuto de jornalistas é que o governador dificilmente se recuperará do estrago na sua imagem causado pela confusão com o financiamento de sua campanha para governador.

Nisso tudo, assusta como o PT colocou todas as suas fichas e a sua imagem em uma única pessoa: o eterno candidato e ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva ( a Rede vai pelo mesmo caminho?). Vale lembrar que, fora Lula, o único candidato do PT a Presidente da República foi a atual Presidente Dilma. E todos os presidenciáveis históricos do partido –José Dirceu, José Genoíno, Antônio Palocci, Fernando Pimentel, deixaram de sê-lo.


O que acontecerá com o PT?”

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