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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Para o PT o Brasil é o gato que descomia dinheiro... Cuidado!




Por Zezinho de Caetés

Começada a campanha para as próximas eleições também já comecei a ficar, como o Demóstenes (não o do Cachoeira, mas, o grego mesmo) com uma lanterna, hoje elétrica e subsidiada para que a inflação não exploda de vez, procurando o que vem a ser a verdade e o que vem a ser a mentira. Isto não inclui o que diz o PT porque eu já sei que é tudo mentira. A dúvida fica é em relação aos outros que pretendem galgar seus cargos à cata das mordomias parlamentares e executivas.

Semana passada morreu mais um grande escritor brasileiro, o Ariano Suassuna, e, pelo jeito todos meu textos agora parecem ser necrológios literários, como foi o da semana passada sobre o João Ubaldo (aqui). Desta vez não encontrei um texto do Ariano que tivesse tamanho adequado para aqui ser comentado e apelei para um do jornalista Sandro Vaia (publicado em 25/07/2014 com o título de “Mistérios da mente”) que lida com a palavra “esquizofrenia”.

Segundo ele, e eu concordo, algumas ações do lulo/dilmismo, nos últimos tempos, beiram aos estados mais perversos da esquizofrenia, que ele diz ser uma palavra grega que significa “dividir a mente em duas”. Eu só discordaria do pouco número de divisões. Hoje o PT tenta dividir nossa mente em muitas partes, tantas quantas são seus candidatos e com quem se coligam. Hoje pode-se dizer da Dilma, o que há muito tempo o Lula disse dele mesmo, que é uma “metamorfose ambulante”. Se o jornalista Vaia chama isto de esquizofrenia, tem o meu completo apoio.

Não foi o PT que criou a mentira no Brasil, e não é dele o apanágio de tal façanha, afinal de contas, tanto o Pedro Malazartes quanto o João Grilo já a usavam com a maior desenvoltura. Lembram da história que este último contava aos trouxas, e que o Ariano descreveu tão bem em seu Auto da Compadecida, sobre o gato que descomia dinheiro? Vocês já pensaram que o Brasil hoje é o gato que o PT diz que descome dinheiro e tenta convencer os eleitores disto, enfiando o dedo no mesmo lugar onde o João Grilo colocava no gato para provar a sua tese? Se todos acreditarem nele a consequência será ficar com o fiofó igual ao do bichano, e esperando pelo milagre da “compadecida” que o PT quer vender também, que é a Dilma.

Por isso se criou a expressão usada por nossa amiga Lucinha Peixoto (onde estará ela? Faz falta) de que “quem tem fiofó, tem medo”. Se isto é verdade, pensem bem antes de votar este ano, para que o fiofó não doa. Pobre do gato do João Grilo. E o que é pior se formos muito interesseiros, iremos enterrar cachorro em latim ou em dilmês, como propôs o Grilo ao padre ambicioso no Auto da Compadecida.

E vocês já pensaram que, quando o Ariano escreveu o Auto falado acima, já havia criado o Lula. Vejam se há alguém mais parecido com o Chicó do que o meu conterrâneo. Pois ambos nunca sabiam de nada e se aproveitavam da boa fé do João Grilo. Não sei quem foi que disse que quando a esperteza é demais, come o próprio dono, e o Lula parece que já foi engolido por ela, ao vender postes que nunca deram a luz, ainda tenta vender outros lá pelas bandas de São Paulo.

Agora fiquem com o Sandro Vaia que mostra porque o PT é esquizofrênico político e tentem refletir em dar um remédio a ele no próximo outubro, internando-o num hospital onde só tenha médicos cubanos. (Vejam depois do texto um vídeo que mostra o que acontece com o bichano que descome dinheiro).

“A palavra esquizofrenia vem do grego e, simplificadamente, significa “dividir a mente em dois”.

Ela define um transtorno da mente que pode ser tratado farmacologicamente ou, dependendo do diagnóstico, por terapias psicanalíticas.

Há alguns tipos de esquizofrenia de natureza política que não estão classificados nos compêndios médicos e que jamais foram estudados - de forma que a cura se torna incerta, ou mesmo impossível, dependendo de sua origem.

Por exemplo: como se explica, clinicamente ou politicamente, todo o peso institucional com que o governo resolveu, no período pré-Copa, tratar os baderneiros que encheram as ruas e incendiaram, destruíram e saquearam bens públicos e privados, aos gritos de “não vai ter Copa”, ao mesmo tempo em que um dos seus ministros mais importantes, Gilberto Carvalho, da Secretaria da presidência, trocava receitas de quindim de côco com eles?

Como se explica que o ministro da Justiça desse mesmo governo tenha dito que “não toleraremos abuso de qualquer natureza, e as pessoas que praticarem ilícitos responderão nos termos da lei penal”, e que quando os termos da lei penal começam a ser aplicados, o presidente do partido desse mesmo governo proteste contra a prisão de quem praticou esses ilícitos?

O partido declarou em nota assinada pelo seu presidente que a prisão dos chamados “ativistas” (um jargão modelo 2.0) é “uma grave violação dos direitos e das liberdades democráticas”.

Esquizofrenia pura.

Aí as pessoas normais ficam sem saber se queimar, depredar, destruir bens públicos e privados e promover atos de vandalismo são “ilícitos penais” ou fazem parte dos “direitos e das liberdades democráticas”.

A prisão preventiva de 23 dos “ativistas”, que segundo a Justiça se reuniram para praticar ilícitos penais”, foi decretada por um juiz do Rio, com base num inquérito policial: 5 foram presos e 18 foram considerados foragidos.

Alguns deles pediram um ridículo asilo político no Uruguai e foram repelidos pela diplomacia do bom vovô Mujica, que considerou uma pândega dar asilo político a foragidos da Justiça de um país plenamente democrático.

O desembargador Siro Darlan, assíduo frequentador das páginas de celebridades graças às exóticas medidas que tomava quando era juiz da Vara de Infância e Juventude do Rio, resolveu resgatar seus 15 minutos de fama concedendo habeas corpus aos “militantes”, depois de ler o mesmo processo que levou outro juiz a pedir a prisão preventiva dos 28.

À esquizofrenia política, juntou-se a esquizofrenia judicial. A revolucionária Sininho e seus acólitos estão em liberdade e os pobres mortais ficam aqui sem saber se, afinal de contas, queimar, depredar, destruir e vandalizar o patrimônio público e privado é “ilícito penal”, como quer um ministro, ou uma “liberdade democrática”, como quer o presidente do partido dele.

Mistérios da mente.”
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