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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Dilma, gerenta presidenta imprevidenta, chega de embuste!




Por Zezinho de Caetés

Ontem, por alguns momentos, fiquei vendo a sessão da CPI da Petrobrás, onde estava sendo feita uma acareação entre dois bandidos, o Alberto Youssef e o Paulo Roberto Costa, sim, o que Lula chamava de Paulinho. E o melhor momento do trecho que vi foi a fala de um deputado que colocou os pingos nos is e disse em alto e bom som, mais ou menos, o seguinte, voltando-se para Paulinho: “O senhor está protegendo o seu chefe supremo, o Lula!”. Acreditem, não houve nem um zum-zum-zum no salão, dada a já aceita verdade da frase. Foi mais uma prova de que ainda falta pegar o chefe, e pelo menos este deputado apresentou um pedido para que o Lula compareça à CPI, antes de aparecer na Lava-Jato.

O que todos os dois bandidos admitem e concordaram é que a Dilma sabia de tudo. Apesar dela sempre dizer que não sabia de nada, e ficar passando atestado de burrice para seus súditos.

Por falar em não saber de nada, ela está seguindo o chefe supremo que a aconselhou a rodar por este país afora, inaugurando obras e falando em ambientes fechados e blindados para o povo. E ontem ela compareceu a Catanduva, estado de São Paulo, para inaugurar mais um conjunto habitacional do Minha Casa, Minha Vida, e lá, falando a uma rádio local, disse que a situação de 2016, não vai melhorar. Parece que ela caiu na real e descobriu, que enquanto ela estiver lá pelo Planalto, a coisa tende a piorar. E não adianta dizer que ela reina mas não governa. Melhor seria dizer que ela não governa mas atrapalha. Vide o Temer, que terminou desistindo. E o chefe supremo só não desiste, porque tem o rabo preso.

Sobre a Dilma cair na real, eu transcrevo abaixo o bom texto do Hubert Alquéres, a que ele intitula “Caiu na real?” (Blog do Noblat de hoje), assim mesmo em forma de pergunta. Antes de vocês o começarem a ler eu tento responder à pergurnta, dizendo: Caiu nada! Muito pelo contrário, pela entrevista que deu a alguns jornais ela está é saindo da real.

Ela declarou em entrevista, que não sabia do envolvimento do PT, nem no mensalão, e nem no petrolão, e só faltou dizer que o Zé Dirceu estava preso porque teve a lança de guerreiro do povo brasileiro apreendida numa blitz pela polícia paulista. Ainda mais declarou que a situação do Brasil estava ruim, porque ela não conseguiu prever que a crise econômica seria tão forte. E com sempre agora a culpa é da China e dos países imperialistas, que é a cantilena dos bolivarianos.

Enquanto ela posa de Carolina, aquela do Chico Buarque, que viu o tempo passar na janela e só ela não viu, o desemprego e a miséria explodem por este país a fora. E só falta vir à luz o chefe supremo para dizer, que temos uma crise, mas hoje todos estão protegidos pelo Bolsa Família. Eu apenas repito a Lucinha Peixoto, que dizia, numa hora destas: “Cruzes!!! Quanta desfaçatez”.

Fiquem agora como Hubert, que eu vou cuidar de minhas faixas para próxima manifestação pelo impeachment de nossa gerenta imprevidenta presidenta. Chega de embuste!

“Até ontem se vendiam ilusões. De forma exaustiva, a presidente Dilma Rousseff repetia: a crise é passageira e a retomada do crescimento se dará logo, logo. No máximo, admitia 2015 como o ano da “travessia”. Tudo, no entendimento do governo, era uma questão de vontade política, como se a economia fosse movida pela fé.

Não faltaram alertas, mas a presidente e sua equipe continuaram a viver em um universo próprio, vendendo uma imagem de um Brasil inexistente e creditando a ela e aos seus, o dom da infalibilidade.

Propositadamente, estabeleceram o anátema e interditaram o debate econômico, taxando de pessimista e de torcer contra o Brasil, quem não rezava por sua cartilha. Mensagem, aliás, que Lula e Dilma fizeram questão de transmitir nas inserções televisivas do PT que foram ao ar no último sábado.

De repente e meio contrariada, Dilma dá o braço a torcer e admite que durante a campanha eleitoral errou na avaliação da crise econômica, demorando a perceber sua gravidade.

Aqui surge um primeiro problema: a letargia do seu governo.  Afinal, como explicar a nós, simples mortais, que só agora Dilma descobriu que um ministério mastodôntico, com 39 cadeiras, é um prêmio à ineficácia?

Mesmo desconsiderando a demora da presidente para enxergar o que todo mundo já via, resta a questão principal: os brasileiros podem respirar aliviados porque, finalmente, a primeira mandatária do país teria caído na real?

Óbvio que não. Como deixou claro em sua entrevista aos três principais jornais do país, a presidente continua a atribuir ao fator externo, à queda das commodities, a causa da crise. Não há, note-se, a mais leve referência ao desastre da “nova matriz econômica” adotada em seu primeiro mandato.

A crise, no entendimento presidencial, é culpa dos Estados Unidos, da União Europeia e, agora, da China. O máximo de erro que a presidente admitiu foi o de não ter percebido que os tempos da “bolha das commodities” já tinham passado e só ela, debruçada na janela, não viu.

Não viu e não ouviu. Nem as críticas quase unânimes dos analistas econômicos nem o seu ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, que vive se queixando pelos quatro cantos de ter, por diversas vezes, chamado a atenção da presidente sobre a necessidade de reajustar os preços da gasolina e da energia, de conter os gastos públicos. Mas ela simplesmente fazia ouvidos de mercador.

O primeiro dever de um governante é enxergar a realidade tal qual ela é. Só assim poderá agir para modificá-la.  Dilma poderia ter economizado tempo e milhares de reais dos brasileiros.

Deveria ter observado o crescimento de moradores de ruas, de vendedores ambulantes em semáforos e das novas favelas que surgem a cada dia. Bastaria uma passadinha na feira, em um supermercado; andar pelas ruas e ver dezenas de pequenos negócios dando lugar a placas de aluga-se.

Há tempos o Brasil paga o preço da ficha que só agora Dilma admite que caiu.


Se é que caiu mesmo.”

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