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terça-feira, 25 de agosto de 2015

A "Nova Dilma" quer sair do volume morto




Por Zezinho de Caetés

Minha semana começa logo após a semana do Zé Carlos, ou até mesmo na quarta-feira, quando há outros escritores. Já me habituei a ser um tapa buracos da coluna, mas, não reclamo. Enquanto para ela não escrevo, vivo tentando criar o movimento em prol do pagamento do 13º salário aos aposentados, e quando a Dilma soube disto, não quis me enfrentar. Já anunciou que vai pagar tudo quando setembro vier.

E é em homenagem à nossa gerenta presidenta que começo este escrito, citando o Josias de Souza que ontem escreveu:

“Dilma Rousseff está na bica de anunciar ao país que é uma outra mulher. Desde 1º de janeiro de 2015, dia em que tomou posse do seu segundo mandato, Dilma é outra. Decidiu que quem ela foi até a campanha presidencial do ano passado não estava preparada para governar o Brasil. Foi boa enquanto durou. Mas era cega. E agora é outra.

Reeleita, Dilma revela-se ao país aos poquinhos, para não chocar as crianças. Até o final de setembro, ela extinguirá dez dos 39 ministérios que, em campanha, defendia com vigor (veja vídeo). Finalmente, Dilma poderá comunicar ao país que já é 100% outra.

A nova Dilma é uma mulher assim, do mesmo tamanho, só que bem mais magra. Faz dieta e pedala diariamente. Continua filiada ao PT. Mas decidiu ser mais realista do que o PSDB. Por isso abandonou todas as suas convicções. Já tinha mudado no macro, abraçando o Joaquim Levy e rendendo-se ao liberalismo. Agora, muda no micro, prometendo enxugar a Esplanada. Faz por pressão o que deixou de fazer por opção.

Dilma só não mudou duas coisas. Manteve o mesmo nome, para não ter que trocar os documentos. Manteve também sua crença no Todo-Poderoso. “Minhas relações com Lula são as mais próximas”, disse nesta segunda-feira (24). “Quem tentar me afastar dele não conseguirá.'' Lula e'o pastor de Dilma. E nada lhe faltará.”

Então, agora que os brasileiros se animem porque vem aí a “Nova Dilma”. E a pergunta que não quer calar é: Será possível alguém mudar tanto assim? Ora, meus amigos, quem conviveu com o Lula e que o acompanhou durante todos estes anos, já pode afirmar, certamente, que isto, além de ser possível, é saudável e salutar, para manutenção daquilo que eles gostam mais: o poder. Lula mudou tanto que nem sua própria terra, Caetés, o apoia mais. O Rafael Brasil, eu não sei. Mas, eu não o apoio há muito tempo.

Ontem ela já anunciou que cortará pela raiz o número de ministérios, é claro, começando por aqueles que nunca foram realmente ministérios, a não ser para abrigar aqueles que se aproveitaram deste período para ficar rico às custas do nosso dinheirinho, principalmente do meu que aposentado sou, e que já atrasei o carnê pela falta da invenção do Getúlio de pagar um mês não trabalhado para alegrar os eleitores.

Aliás, pegando o mote, eu, como um liberal convicto, penso ter sido a CLT o grande fator de atraso do nosso capitalismo Porcina, ou seja, aquele que diz que é sem nunca ter sido. O que se espera agora é que a “Nova Dilma”, para inaugurar com mais brilhantismo sua fase “neoliberal”, é a declaração de privatização da Petrobrás, ou, pelo menos o que resta dela, depois da devassa em seus cofres feitas pelos amigos do PT e quejandos.

E por falar nos “amigos do PT”, vi ontem o Collor espinafrar o Procurador Geral da República chamando-o de “facista” e outros adjetivos mais pesados, embora não tenha chegado ao ponto da defenestração anterior na qual xingou a mãe do Janot. Ou seja, a briga é de cachorro grande, e a Dilma não teve opção, e vai ser outra mulher depois de dizer que já tomou vacina anti-rábica, para enfrentar as feras.


Então que venha a “Nova Dilma”, apesar de não acreditarmos mais em uma palavra que ela diz. Aliás, depois daquela campanha, quem acredita é do PT, que já está quase morto no volume morto.

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