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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A semana - Zé Dirceu no xilindró, Lula ministro, Dilma dando churrasco, Collor xingando, enquanto o Papa Francisco ri....


Gargamel, Smurfett e Papai Smurf.


Por Zé Carlos

Lembram que a coluna da semana passada terminou com um PS (Post Scriptum)?  Era o seguinte:

“P.S.: Para esta coluna não ficar totalmente defasada com os fatos hilariantes, escrevo este PS para dizer que o Zé Dirceu foi preso, hoje pela manhã. Mas, isto já é assunto desta semana. Então, continuem sorrindo.”

Eu não sei se os meus 9 leitores continuaram sorrindo. Eu sim! Porque a semana foi recheiadíssima de fatos hilariantes, além da prisão do Zé Dirceu. Aliás, este foi talvez o acontecimento do ano, mostrando que o “guerreiro do povo brasileiro” é um ladrão de dinheiro público, cuja causa era ele mesmo e não o povo. O que eu já vi de milhões e milhões de reais, casas e apartamentos do Zé, penso que nem o Fidel, em toda sua vida de roubo dos cubanos, conseguiu atingir. Agora, todos sabem que o Zé queria era competir com o Fidel e mesmo com o Raul Castro, para ver quem roubava mais do seu próprio povo. Mas, bastou um jato mais forte do juiz Sérgio Moro, para que os petistas modificassem o seu grito para: “Dirceu, trapaceiro, do povo brasileiro”.

O mais hilariante neste episódio foram as reações do PT à prisão do Zé Trapaceiro. Ou melhor, a não reação, porque tudo parecia que o Zé era um Mané que nunca havia passado pelo partido. Que povo ingrato! Até agora o Lula não falou nada, a Dilma não falou nada, pelo menos oficialmente, mas, dizem que nossa musa já não dorme mais, pensando nele, e o Lula está à beira de um ataque de nervos. E isto é motivo claro para o riso, e, portanto, material de primeira para esta coluna semanal, que é lida por 100% dos seus leitores.

Imaginem que o grande fato do momento, é a tentativa de impedir que o jato do Moro não atinja o nosso colaborador, o Lula. Sustentem-se na cadeira, mas, uma das soluções aventadas é tornar o Lula ministro. Podem rir que eu dou um tempo. Pronto, terminou o tempo. Um dos ministérios prováveis é o Ministério da Defesa. Ainda estão vivos? Quais o motivos para levá-lo a esta posição? Primeiro, ele não poderia ser mais preso pelo juiz Moro, e sim pelo Lewandowski, pois teria foro privilegiado. Segundo, neste posto, ele não deixaria prenderem a Dilma. Terceiro e último, pela sua experiência em lidar com exércitos, junto com o general Stédile. Então tudo seria resolvido. Vou continuar, mas, sei que aqui ficou pelo menos metade dos meus leitores em riso convulsivo. Adiante, então, enquanto a Lava Jato fica a procura de um chefe, além do Zé Dirceu. No Brasil de hoje, eu só posso garantir que eu não sou, nem nenhum dos meus 9 leitores.

E, nossa musa, a Dilma, não querendo ficar para trás, na produção de piadas, ofereceu um churrasco à base aliada, que ela não sabe mais quem é, e portanto se a carne não tivesse no ponto, não haveria nenhuma preocupação. Já está sendo conhecido como o “churrasco da Ilha Fiscal”, devido sua semelhança com aquele “Baile da Ilha Fiscal” que ocorreu no dia 9 de novembro de 1889 em homenagem aos oficiais do navio chileno "Almirante Cochrane", que foi realizado na ilha Fiscal, no centro histórico do Rio de Janeiro, então capital do Império. Foi a última grande festa da monarquia antes da Proclamação da República Brasileira, no 15 de novembro, uma sexta-feira, seis dias após o baile, como conta a nossa história. Este churrasco talves não seja a última festa do governo Dilma, porque já se passaram mais de seis dias, e ela não renunciou. Eu espero, logo, logo comemorar a Proclamação da República outra vez, já que pelo jeito, os “pixulecos” acabaram com a outra.

No entanto, os lances mais emocionantes da semana, foram produzidos na Câmara dos Deputados, capitaneados pelo Eduardo Cunha, nosso Cunhão, agora rompido de vez com a Dilma, e querendo competir com ela em termos de humorismo. Dizem que ele tem uma “pauta bomba”. Seja lá o que isto for, parece não ser bom para o governo. Com o auxílio da “base aliada”, que a Dilma não conhece, a oposição, que também ninguém sabe quem é, neste momento embaraçante da política brasileira, depois de várias escaramuças, aprovaram uma norma que vincula aos contracheque dos ministros do STF, os salários de várias categorias, como advogados da União, delegados federais e civis, e outros, que, se for aprovada no Senado, vai levar todas as pessoas a fazerem cursos de Direito, porque, só quem terá direito a um salário alto, vão ser os formados em Direito. E parece que vem mais bomba por aí. E risos, obviamente. A coisa está tão confusa que só quem votou contra o projeto, do qual o governo era contra, foi a oposição, já o PT, votou a favor. Não é para rir?

Aliás, o nosso Cunhão está parecido com aquele personagem dos Smurfs, filme infantil que os adultos adoram, chamado de Gargamel, que persegue os outros o tempo todo. Não é à toa que a Dilma parece a Smufett e o Lula o Papai Smurf. Eles vivem morrendo de medo das maldades do Gargamel. Aliás, pela aparência física, o Gargamel deve ter sido copiado do Cunhão.  Dizem que ele (o Cunhão) sorria às bandeiras despregadas quando o líder do PT anunciou que seria contra a Smurfette, digo Dilma. Querem rir mais? Dizem que dos 445 deputados presentes apenas 16 foram contra. Ou seja, o Gargamel, digo o Cunha, tinha que gargalhar mesmo.

No entanto, quem mais brilhou esta semana, neste show do humor que é a política brasileira foi, mais uma vez, o Collor. Ele chamou, do púlpito do Senado Federal, o Procurador Geral da República, o Janot de “filho da puta”. Quer dizer, já estão botando as mães no meio, de maneira oficial. Foi por isso que o Temer, o vice-presidente em exercício, teve que vir a público pedir calma aos participantes deste jogo, porque senão a vaca, além de tossir, vai para o brejo. Ele foi tão convincente em sua fala que alguns empresários lançaram um documento pedindo para que ninguém mais fosse chamado de “filho da puta”. Pelo menos na vida pública, porque na privada, cabe qualquer dejeto. E para rir mais ainda o Temer disse que a situação “razoavelmente” confusa.

Como sabem os meus 9 leitores, eu estava em São Paulo quando aconteceu o mais risível fato da semana: A apresentação do programa eleitoral do PT, sim, aquele que a gente paga para passar na TV, e que suportamos de vez em quando. Eu não sei aqui em Recife, de onde escrevo agora, o que aconteceu, mas, lá na pauliceia, em meu bairro, ninguém conseguiu ouvir nada ao som de panelas. E, pelo som, eram panelas velhas, que segundo o cantor, dá comida boa (vejam o filme lá embaixo). Eu não tive outra alternativa a não ser pegar uma panela novinha e amassá-la com uma colher de pau. Quando o Lula começou a falar, o que se ouvia era um som apoteótico de panelas, que mais parecia as trombetas do apocalipse. E quando nossa musa, a Dilma, apareceu, com seu vestido branco, magra e bem maquiada, ninguém chegou a ver pois todos já estavam nas janelas se comunicando com sinais de luz. Eu vi o programa na internet depois. Para quem quiser morrer de rir, eu recomendo com ênfase, principalmente para ver o Zé de Abreu, que deixou de ser mendigo, com o bolsa família, e agora é apresentador do PT.

Esta semana foi tão hilária que nela entrou até o Papa Francisco fazendo piada. Imaginem que ele perguntou a uma brasileira, em público quem ela achava ser o maior jogador do mundo: Pelé ou Maradona? O que vocês acham que a moça respondeu? Pela gargalhado do Papa, todos pensaram que ele teria respondido que era Maradona. Não foi o caso, ela respondeu Pelé mesmo. O Papa estava rindo era das declarações da Dilma lá em Roraima, numa inauguração do Minha Casa Minha Vida, que agora está sendo chamado de Meu Pixuleco, Minha Vida. Ela disse: “Ninguém vai tirar a legitimidade que o voto me deu”. Justo muito, muito justo, justíssimo. E quem poderia dizer que ela estaria errada? Está certa, muito certa, certíssima. Quando sair o seu impeachment ou ela renunciar, ela descobrirá que numa democracia, o voto deu e o voto tira. O Papa que vem de um peronismo brutal e que está doido para ver a Cristina Kirchner pelas costas, tinha que gargalhar mesmo, quando a moça lhe contou o episódio. Ele não riria tanto ao saber que o Pelé foi o melhor jogador. Pronto, já internacionalizei a coluna esta semana, agora voltemos ao nosso hilário Brasil, fazendo alguns comentários sobre o filme do UOL desta semana.

Como não poderia deixar de ser, o filme aborda o panelaço e suas consequências, e vai ao ponto, colocando a cara do Temer em Roberto Carlos quando canta “este cara sou eu”, enquanto a Dilma o aplaude quando a “cara deveria ser ela”. Além disso, o filme trás o Zé Dirceu, que abusou da regra 3, e vejam o Collor ao vivo e em cores, xingando a mãe do Janot.

Leiam abaixo um resumo do roteiro feito pelos produtores do filme e o vejam logo abaixo. E façam como o Papa Francisco e o Gargamel, gargalhem, antes que o Collor xingue também a mãe de vocês.

“A panela da presidente Dilma Rousseff (PT) borbulhou durante a semana. No programa exibido em rede nacional de TV, o PT citou os panelaços e disse que os governos do partido foram os que mais colocaram comida nas panelas dos brasileiros. Resultado: mais protestos pelo país. Enquanto isso em Brasília, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), permanece em guerra com Dilma e impôs novas derrotas ao governo. O vice Michel Temer falou que a crise é grave e se lançou na missão de acalmar a situação. Para apoiar Dilma ou para ter paz caso assuma o governo?

A semana havia começado quente, com prisão, outra vez, do ex-ministro José Dirceu. Desta vez, ele foi alvo da operação Lava Jato. Envolvido na mesma operação, o ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) foi à tribuna do Senado e xingou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.”

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