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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A semana - "Habemus Papisa"




Por Zé Carlos

No momento em que escrevo, ainda nem votei. Amanhã quando esta coluna for ao ar, já teremos novo presidente. E só saindo amanhã o resultado eu não influenciarei com ela, o voto de ninguém, a não ser para 2018, isto se o país chegar até lá com suas instituições democráticas intactas, o que sinceramente espero. Eu poderia até alegar minha viagem para não escrevê-la, mas, não seria verdade. Meu computador ainda não foi encaixotado. Resolvi então escrevê-la por etapa, até entrar no pau-de-arara aéreo que me levará a São Paulo, comendo minha barrinha de cereal.

E falar desta semana que passou é uma dificuldade, porque os analistas estão dizendo que foi a campanha mais suja desde 1989, quando o Collor venceu o Lula. E eu não posso nem comparar as duas campanhas porque só vivi, ao vivo e em cores, a presente. Em 1989 estava no exterior, e lá confesso, em plena exuberante Londres, eu votei no Lula. Talvez, hoje não votasse mais nele, devido aos seus excessivos arroubos verbais durante esta campanha. Sinceramente, como o filme abaixo mostra, dizer que alguém nunca trabalhou porque não ganha salário, não é justo nem com a mãe dele, que quase se mata para dar-lhe o mínimo de educação que ele tem. Se ela estivesse viva daria umas boas palmadas nele, como está morta, deve estar se revirando no túmulo.

Apenas constato que a luta foi grande e agora ampliada pelas redes sociais, e como é o objetivo precípuo desta coluna, temos que rir de tudo, e material não falta. Só a Dilma que a estas alturas poderá ser a presidente da república, ou não, nos deu material para rir durante um mês, apenas num debate. Eu não escondo para ninguém que os 8 leitores desta coluna estão rezando para que ela seja reeleita porque certamente têm motivo de riso por mais quatro anos. Já se for o Aécio, espero que ele possa cooperar com a coluna, embora isto seja mais incerto.

Vejamos. Num debate, na Rede Globo, uma jovem de 55 anos (tenho que me valorizar também achando-me jovem), economista, dizendo-se bem preparada, mas desempregada, perguntou aos candidatos qual seria a proposta deles para que ela pudesse voltar a trabalhar. Por favor, não morram de rir, mas, a Dilma, presidente da republica até janeiro, e talvez depois deste mês, disse que a jovem deveria fazer o PRONATEC ou o SENAI. Eu olhei para a jovem e vi, que naquele momento, com aquela resposta era não estava mais indecisa. Nem eu. Agora vou votar, e daqui a pouco eu continuarei a coluna.

Já fui lá e usei o meu dedo para sufragar o nome do futuro Presidente(a) da República. E agora continuo a comentar o filme, que vocês verão hoje, e que foi feito para qualquer que tenha sido o seu voto. Ele defende o voto no Dilmécio, ou número 58 (13 + 5). E agora com esta média política eu me lembrei de minha amiga Lucinha Peixoto (hoje exilada para ganhar a vida e seguir o marido), que nos fez muita falta nestas eleições, com sua língua, às vezes ferina. Ela dizia que eu sempre estava em cima do muro em política. E não deixava de ter sua razão. Mas, para mim, ficou tão claro qual o lado certo desta eleição que desci do muro e não votei no Dilmécio. E nem vou dizer em quem votei porque agora, nesta segunda, já “habemus papa”.

Seja quem for o novo presidente, o vídeo do UOL apresentado abaixo deve ser visto pela bela canção que ele traz, na voz do Louis Armstrong. Wonderful! Desculpe, mais uma vez, mas, pararei por enquanto, e já é noite, e parece que saiu o resultado das eleições. Será que perdi meu voto. Vou lá e volto, é vapt-vupt. Quem dizia isto mesmo? Já vi TV em excesso.

Agora, já à noite, desculpem a demora, e pelos números, embora apertados, a Dilma passará mais 4 anos na presidência da república. Esta coluna agradece, principalmente à Região Nordeste, e também ao Estado de Pernambuco, por deixar nos dar mais quatro anos com sua melhor colaboradora semana após semana. De minha parte, já que sou economista e não tão jovem, tenho que seguir o grande conselho de nossa presidente: Vou ingressar no PRONATEC ou SENAI. Quem sabe arranjarei um emprego?

Agora fiquem com o resumo do roteiro dos produtores do UOL, e em seguida, vejam o filme, menos pelo assunto mas, por causa da música: What a Wonderful World.

A campanha eleitoral para a Presidência da República foi considerada por alguns a mais "baixa" desde 1.989, com troca de acusações e demonstrações de ironia e arrogância, tanto por parte de Dilma Rousseff (PT) quanto de Aécio Neves (PSDB). O Escuta Essa! deste sábado (25), véspera de eleição, deseja que, após tanta pancadaria, a votação para decidir quem será o próximo presidente do Brasil ocorra como na canção que ganhou fama na voz de Louis Armstrong, "What a Wonderful World" (Que Mundo Maravilhoso).


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