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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Em torno de uma foto...




Por Zezinho de Caetés

Ontem, ao ler os blogs, vi, no do Reinaldo Azevedo, a foto acima, da Dilma. Confesso que fiquei com pena da gerenta presidenta, hoje tentando desfazer as burradas, e cuja primeira, foi ter ido na onda de meu conterrâneo Lula, aceitando substituí-lo, já sabendo que a coisa só poderia piorar.

Se existe uma pessoa que não é boba no mundo, esta é o Lula. Ele nunca botou a mão em cumbuca, a não ser quando tem certeza de poder roubar o que tem dentro dela e tirar a mão rapidamente. É e sempre será “macaco velho”.

Ele pensou, em 2010, que se passasse mais 4 anos no poder (o que seria fácil pois o Congresso estava de calças abaixadas para ele) seria um desastre e disse para a probrezinha da Dilma: “Vai, grande gerenta, e eu voltarei em 2014!”. E ela, que só tinha experiência política de segui-lo, caiu como uma patinha, e deu no que deu. Ela pode até ter lhe oferecido o lugar de candidato em 2014, mas, ele deve ter dito a ela: “Ela pensa que sou besta? Com o governo que ela fez, pode até ser eleita, mas, do jeito que a coisa vai, não chega ao fim do mandato.” E até agora, não há como dizer que ele estava errado. Até profeta o homem é?

Não precisava nem o Sérgio Moro ter aparecido lavando a jato, ou pelo menos tentando, a sujeira que o PT fez. A Dilma fez tantas lambanças, que hoje está como uma perua doida sem saber o que faça, para ter sucesso, pelo menos no regime de emagrecimento.

E aí está o resultado, coitadinha. E o Levy, o Tritonho, está perdendo a queda de braço com o Renan, e o Temer com o Eduardo Cunha. Vamos ver em que isto vai dar.  Fique abaixo com um texto do Reinaldo e que Deus nos proteja.

“Todos vimos ontem a presidente Dilma Rousseff ao lado do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ela não estava magra, o que poderia ser motivo para ela própria celebrar, já que decidiu fazer uma dieta. Ela estava abatida. Aquilo, notou minha mulher, é cara de fome. Fome de algum sossego. Que ela não terá. Até sexta-feira, o governo decide o corte no Orçamento, que pode chegar perto de R$ 80 bilhões. E vai ter de chegar à carne — inclusive à carne das promessas eleitorais. Já está certo que obras do PAC e o Minha Casa Minha Vida entrarão no facão. Dilma não tem saída. Entre outras razões porque é obrigada a enfrentar a herança maldita deixada por… Dilma.

O governo enfrenta também perda de arrecadação. E aí será preciso dar um jeito de aumentar as receitas. Levy quer arrancar mais dinheiro de ao menos três tributos: elevar a arrecadação do PIS-Cofins, com o fim dos regimes especiais; elevar a alíquota da Contribuição Sobre Lucro Líquido (CSLL) cobrada dos bancos e aumentar o IOF. E isso quer dizer aprofundar um tantinho mais a recessão.

Ao mesmo tempo em que tal cenário difícil se avizinha, Dilma enfrenta pressão de parlamentares, muito especialmente dos de seu partido, para afrouxar o cinto. Acham exagerado, por exemplo, o superávit primário de 1,2% do PIB, como quer Levy, e propõem que o governo o deixe, assim, por 0,7%. A tese começou a ganhar adeptos também no PMDB. Nessa hora, claro!, Dilma poderia contar com a ajuda de seu padrinho político, de seu criador: Lula. Mas quê… O homem é um dos sabotadores do seu governo e já a aconselhou, entre outras delicadezas, a não vetar o texto que, na prática, extingue o fator previdenciário. Ela está disposta a não ouvi-lo.


Aquela cara de Dilma é a cara da melancolia.”

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