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segunda-feira, 13 de julho de 2015

A semana - A Dilma diz que não cai, o Aécio diz que cai. E a luta continua...




Por Zé Carlos

Eu tinha razão, quando disse que esta semana prometia. E não deu outra. Nossa musa colaboradora, a Dilma, voltou a reinar no humorismo nacional. Hoje, ninguém fala mais em Tiririca. Além de se encontrar com o presidente do STF em Portugal, quando, segundo a mídia, foi verificar se a Lava Jato a lavou o suficiente para que o Lewandowski, presidente de nossa Suprema Corte a defenda, num encontro secreto com ele, ela deu uma entrevista à Folha de São Paulo, onde diz:

- "Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso aí é moleza, é luta política"

E foi além:

- "Não tem base para eu cair, e venha tentar. Se tem uma coisa que não tenho medo é disso"

Pararam de rir? Esperem para ver o filme do UOL que colocamos lá em baixo. Ele é um pouco curto, mas, isto é compreensível pela violência da luta entre os principais contendores da política nacional. A Dilma, o Aécio e o Cunha. Por enquanto, fiquemos na narração dos fatos, que cercam esta entrevista, que mais parece a expressão de um último desejo de um condenado à morte política. Eu fiquei até pensando que a mandioca que a Dilma saudou com tanta efusividade era “mandioca braba” e não “mandioca mansa”, que como todos sabem é difícil de discernir entre uma e outra. Ou seja, ela também pode ter comida dela e ficou com uma quantidade letal de “ácido cianídrico” no organismo (esta coluna também é ciência pura).

Lembram da aparição do Collor na TV pedindo que não o deixassem só? Quando ouvi a entrevista citada da Dilma, só o senador alagoano me vinha à mente. “Vamos inundar este Brasil de verde amarelo...”, dizia ele, quando estava nos estertores do seu governo, e o povo respondeu ao seu apelo vestindo-se de preto. Infelizmente, nossa colaboradora Dilma não pode dizer o mesmo, porque, se o fizer, vão dizer que ela está de acordo com os movimentos que a querem fora do governo, pois eles é que vestem verde e amarelo. E, o pior, é que não pode nem dizer: “Vamos inundar este Brasil de vermelho....”, porque o Lula vai impedir, pois o vermelho é sua cor preferida para voltar em 2018.

Ela tinha que partir para o que ela sabe fazer de verdade: humor. E, quando o entrevistador disse que a oposição estava prevendo que ela não terminaria o mandato, tascou:

“Isso do ponto de vista de uma certa oposição um tanto quanto golpista. Eu não vou terminar por quê? Para tirar um presidente da República, tem que explicar por que vai tirar. Confundiram seus desejos com a realidade, ou tem uma base real? Não acredito que tenha uma base real.

Não acho que toda a oposição que seja assim. Assim como tem diferenças na base do governo, tem dentro da oposição. Alguns podem até tentar, não tenho controle disso. Não é necessário apenas querer, é necessário provar.”

E vejam se isto não nos lembra um personagem da época de Escolinha do Professor Raimundo,  que ao comentar fatos históricos, como por exemplo, o de que Tiradentes foi enforcado, ele pedia provas de tudo, como a grossura da corda e o nome do carrasco. E só ao pensar nisso, não há como não rir. A Dilma não acredita que se tenha base real para o impeachment, ou mesmo para que ela renuncie. Talvez seja o medo de ficar desempregada como todos os brasileiros hoje têm. Eu já disse e repito, que, quando ela sair da presidência, terá um emprego certo, aqui, nesta coluna semanal como colaboradora. Sendo assim não tema, minha musa, renuncie, que é mais rápido. Tenha cuidado que, se o povo brasileiro apelar para a Teoria do Domínio do Fato, teremos uma prova do tamanho do Brasil.

Mas, nem só de Dilma viveu esta semana de humor. O Aécio andou se proclamando “presidente da república”, num ato falho, quando foi reeleito presidente do principal partido de oposição. Mas, pareceu premonitório, pois uma pesquisa do IBOPE, divulgada esta semana, mostra que ele bateria o Lula numa eleição para presidente. Claro se as eleições “fossem hoje”. Mas, se o Lula continuar insistindo em ser uma “metamorfose ambulante”, em busca do poder, não será só hoje. O Lula, agora só ganha as eleições na classe que ganha menos de um salário mínimo, que tem menos de 4 anos de escolaridade, e no nordeste, nossa região, que já foi uma promessa feita pela SUDENE, e parece que quer morrer junto com este órgão de saudosa memória, pelo menos para mim.  Ou seja, hoje os eleitores de Lula para votar, ao invés de mostrar o Título de Eleitor, deve mostrar a carteirinha do Bolsa Família. Hoje, só riso resta!

E também, nem só de humor nacional, vive esta coluna. Temos a “comédia grega”. Os gregos fizeram um plebiscito para decidir se queriam ou não continuar com um plano de austeridade: Sim ou não? É claro que, os gregos, que, no passado, não eram burros, disseram que não. Ora, quem diria sim? Pois, imaginem que a situação está tão ruim que o “sim” quase empatou com o “não”. E veio o seu primeiro ministro, depois do resultado do plebiscito, propor um plano de austeridade para quem disse sim ou não. Começaram a rir? Então parem. Foi porque ele descobriu que sem dinheiro, não tem escolha. Eu sei que tem, mas, esta coluna semanal ainda não é escrita em grego. Se fosse, o riso resolveria o problema, até dos gregos.

Entretanto, deixemos os gregos de lado, porque aqui temos assunto suficiente até para fazer rir aquela bailarina do Chacrinha, que nunca ria. Vocês souberam que o Renan se tornou réu num processo que ele é acusado de colocar no Orçamento da União, emendas que favoreceram à construtora Mendes Júnior? A pergunta é: Mais uma construtora? Já não bastava as da Lava Jato? Claro que não. No Brasil, quando temos que rir, o riso deve ser total. E estão pensando que o adjutório feito à construtora foi para construir alguma coisa? Que nada! O que foi pedido em troca foi o custeio de uma filha dele, vinda de um relacionamento extraconjugal, com uma repórter. Então temos, na presidência do Senado, o quarto lugar na linha de sucessão do trono de nossa musa, a Dilma, um réu. E sabem qual é a principal linha de sua defesa? Que o dinheiro vinha da venda de gado. Pobre dos bois e pobres vacas. Então, como sempre disse, rir é o melhor remédio.

Mesmo, que tergiversemos e procuremos nos alhear de assuntos pouco risonhos, não tem jeito. É só pensar em nossa situação política e tudo vem abaixo. O riso abunda. Por exemplo, basta pensar, se ao contrário do que a nossa musa, a Dilma diz, de que “daqui não saio, daqui ninguém me tira...”, ela não estiver falando sério, o que acreditamos, e ela sair? Já pensaram na linha de sucessão ao trono. Se o Temer não cair junto, ficaremos com um mordomo, com pinta de Drácula de terno, mas, pelo menos voltaremos a ter uma primeira dama charmosa. Se ele cair também, aí virá o Cunhão, aquele que, além de indiciado pela Lava Jato, parece um coveiro de crematório, que quer ver tudo virar cinza. E, se o Cunha não assumir, quem assume é o Renan, que, provavelmente, dirigirá o Brasil, tendo como primeiro ato, transferir algum presídio para o Palácio do Planalto, pois, afinal de contas “dura Lex, sed Lex”.

E agora, tenho que parar, porque sei que a Dilma lê esta coluna e vai ver que ela flerta com a ideia desta transferência? Aí é que ela não sai mesmo, para a tristeza desta coluna. Fiquem com o curto e divertido filme do UOL, resumido no roteiro do produtores, mas que, nem de longe é mais hilário do que o noticiário semanal. E tenham uma boa semana.

“Clima de Street Fighter em Brasília! Enquanto governo e oposição discutem se as tentativas de afastar a presidente Dilma Rousseff (PT) do poder são golpe ou instrumentos legais, a petista também enfrentou um adversário de peso: Eduardo Cunha, presidente da Câmara.”


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