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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Lula na ilha da fantasia e eu batendo panelas




Por Zezinho de Caetés

Hoje escreverei pouco devido a dor que me incomoda, fruto do esforço de bater panelas ontem durante o programa do PT. Eu batia tanto e tanto que a colher de pau quebrou, assim que o Lula entrou no programa. Eu nunca vi tanta baboseira dita junta no mesmo espaço de tempo.

Parecia até que estávamos na ilha da fantasia. Certamente, este programa é fruto do trabalho de João Santana, o marqueteiro a quem se deve as vitórias do PT no período mais recente. Infelizmente, não houve tempo de fazer outro programa, de autoria de alguém que não estivesse na cadeia. Assim sendo, resolveram lançar o que existia.

Durante a exibição do programa na TV eu não o ouvi, pois estava fazendo algo de mais útil para o Brasil: Bater as panelas e gritar fora PT e escumalha. Penso, pelo alarido do panelaço que ninguém no país estava ouvindo, exceto o Lula, meu conterrâneo, que fez voto de silêncio, que cumpre há mais de 2 meses, desde que descobriram que ele é quem não gosta de ver pobre andando de avião de carreira, pois só anda nos jatinhos das empreiteiras e se refastela nos sítios dos amigos.

Em sua fala, pelo seu início, eu até pensei que fosse sair alguma coisa que prestasse de sua boa. Vejam o filme abaixo e notem que ele começa dizendo que “de um tempo prá cá parece que virou moda falar mal do Brasil...”. Quando pensei que ele iria dizer que isto acontece porque se descobriu que o governo petista foi, comprovadamente, o mais corrupto da nossa história, ele começa a sonhar em voz alta dizendo que tudo está bem, e que crise é coisa de quem “não gosta de viajar com o povão nos aviões”.


Ora, vamos e convenhamos que alguém que viva neste país, não pode ouvir algo assim e ficar com as panelas caladas. Tenham dó! É muita desfaçatez do meu conterrâneo.

No entanto, devemos reconhecer a mão do marqueteiro João Santana orientando seu maior pupilo. Fazer alguém com vontade de chorar, sorrir, não é coisa fácil. E hoje o Lula, tem tudo para chorar. Ele sabe que, talvez, o único lugar que o aceita sem bater panela ainda é nossa querida Caetés, devido a educação do nosso povo.

Confesso que se fosse o Lula, eu venderia aquele sítio, o tríplex e tudo mais e voltaria para assumir o seu lugar, no município de onde nunca deveria ter saído, seu querido Caetés. Talvez, até pudesse ser até vereador em Garanhuns. O Brasil teria agradecido!

O que me tocou no programa do PT foi que não vi nem sombra da incompetenta presidenta a Dilma. Vejam que coisa! Nem o marqueteiro quis a Dilma no programa. Por isso transcrevo o texto do Ricardo Noblat (“Mandato de Dilma subiu no telhado”), para mostrar que hoje, o PT está num mato sem cachorros, para não ofender os cachorros, que ficam sempre atrás de uma criança.


“A prisão temporária do casal João Santana-Mônica poderá se transformar, em breve, em prisão preventiva, sem data para se esgotar. Sem a certeza, inclusive, de que se esgotará antes de uma eventual condenação.

Mas o que apavora de fato o governo não é o que possa acontecer com o casal, por mais que Dilma goste dele. Nem mesmo o que o casal possa revelar. Santana e Mônica nada revelarão que deixe mal o governo.

O que apavora é a desconfiança de que o juiz Sérgio Moro já possui indícios e provas convincentes da injeção nas contas da campanha de Dilma à reeleição de dinheiro surrupiado à Petrobras.

É por isso que o governo tremeu quando a Lava-Jato deflagrou mais de uma de suas fases, a 23ª. E nem tão cedo deixará de tremer. O segundo mandato da presidente Dilma, simplesmente, subiu no telhado.

Poderá jamais despencar dali. Ou descer mais adiante. Mas até lá, Dilma não dormirá o sono dos inocentes. Muito menos Lula, às voltas com problemas que talvez resultem no seu indiciamento por crimes.

Moro suspeita que Santana recebeu por meio de contas no exterior parte do dinheiro que ganhou para fazer a campanha de Dilma e orientar em 2014 campanhas do PT em alguns Estados.

Essa parte, calculada em pouco mais de sete milhões de dólares, teria sido paga pela Odebrecht e por um operador de propinas ligado ao esquema do saque à Petrobras, e preso desde ontem.

- É extremamente improvável que a destinação de recursos espúrios e provenientes da corrupção na Petrobras [a Santana e sua mulher] esteja desvinculada dos serviços que prestaram à aludida agremiação política [o PT] – decretou Moro.

E foi além:

- Por mais que [o casal] tenha declarado ao Fisco os valores, tinha conhecimento da origem espúria dos recursos [e ocultou valores no exterior] mediante expedientes notoriamente fraudulentos.

Nada pior para Dilma a essa altura.

Ameaçada por um processo inconcluso de impeachment na Câmara dos Deputados, ela receia que agora ganhe mais robustez quatro ações impetradas pelo PSDB no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que pedem a anulação do resultado da última eleição presidencial.

Dilma é acusada de abuso de poder político e econômico para se reeleger e de irregularidades nas contas de sua campanha. Se o TSE concluir que houve crimes, será marcada uma nova eleição, este ano, sem que Dilma e seu vice Michel Temer possam disputá-la.

O PSDB quer juntar às suas ações o que a Lava-Jato apurar sobre o uso de dinheiro sujo para reeleger Dilma. Talvez não tenha tempo hábil para isso.

Uma decisão do TSE a respeito deverá ser tomada ainda neste semestre. De resto, o TSE poderá recusar a juntada às ações de mais documentos.

Se escapar à condenação do TSE, Dilma não escapará, porém, do estrago a ser provocado em sua imagem pela prisão do casal Santana-Mônica.

O publicitário Duda Mendonça, em 2005, confessou ter recebido no exterior 10,5 milhões de dólares que o PT lhe devia por seu trabalho como marqueteiro da campanha que três anos antes levara Lula ao poder. Na época, Lula imaginou que seu mandato acabaria cassado.

Santana jamais foi um simples marqueteiro que apenas ajudou Dilma a vencer em 2010 e em 2014. No primeiro governo dela e neste, Santana foi a pessoa que Dilma sempre consultou para adotar medidas que pudessem se refletir em sua imagem. Quer dizer: as mais importantes.

Ela, com justa fama de ouvir pouco ou quase nada seus principais auxiliares e de só fazer o que quer, sempre ouvia Santana, e levava em conta os seus conselhos. Foi dele a ideia comprada por Dilma de em 2013 reduzir as tarifas de energia. Dilma faturou votos com isso. O país perdeu.

Não poucas vezes, ministros discutiam assuntos com Santana para só depois discuti-los com Dilma. Prefeitos procuravam Santana atrás de ajuda junto ao governo. Da mesma forma, autoridades de outros países.

A preocupação de Santana em não demonstrar importância, seu comportamento sempre discreto, jamais foi capaz de disfarçar a influência que exerceu nos destinos dos governos de Dilma.


A presidente perdeu quem lhe dizia o que falar e o que calar. A Lava-Jato  bateu à sua porta. E mesmo que salve o mandato, ficará menor do que já é hoje.”

Um comentário:

  1. vc bate panela porque e um alienado dessa rede esgoto e dessa veja so corrupçao petista

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